A pornografia é uma das principais portas de entrada para ataques maliciosos em dispositivos mobile. Essa constatação foi feita pelo Kaspersky Lab. Segundo o laboratório de análises de segurança da empresa russa, o “mobile porn” contribuiu para alcançar 12% dos usuários brasileiros infectados com malware móvel em 2017.

Nos ataques, o malware se disfarça como conteúdo pornográfico, como um aplicativo falso de vídeos adultos.

Clicker está entre as principais ameaças

Como representado no gráfico acima, o principal mecanismo que os hackers utilizam por trás do falso é o Clicker/Wap subscriptions. Ele aparece em 45,8% dos ataques ligados aos conteúdos adultos e permite inscrever o usuário em uma assinatura WAP e clicar em links de anúncios que consomem a franquia de celular do usuário. Outro malware bastante utilizado é o cavalo de troia, que rouba informações bancárias (23,88%), faz desbloqueio de instalação de apps indesejados – rooting – (22,38%) e sequestro de aparelhos (6,5%).