A polícia da Austrália usou dados coletados de movimento e batimentos cardíacos de um Apple Watch como prova de um julgamento por assassinato. Myrna Nilsson usava o dispositivo quando foi morta em 2016. Sua nora, Caroline Nilsson, é acusada de encenar uma emboscada depois de afirmar que foi amarrada por um grupo de homens que entraram na casa. No entanto, os dados do smartwatch da vítima sugerem que ela caiu na armadilha quando chegou em casa e morreu horas antes do que Caroline Nilsson afirma. O fato foi noticiado no site da BBC.

Nilsson disse à polícia que sua sogra foi seguida em casa por um grupo de homens em um carro. De acordo com a ABC News, Caroline Nilsson disse que sua sogra discutiu com os homens do lado de fora da casa por cerca de 20 minutos, mas ela não teria ouvido o ataque fatal porque estava na cozinha com a porta fechada.

Um vizinho ligou para a polícia quando Nilsson saiu da casa amordaçada e angustiada depois das 22h. Nilsson disse que os atacantes a amarraram e que ela saiu da casa assim que eles saíram. No entanto, a promotora Carmen Matteo afirmou que as evidências do relógio inteligente da vítima sugeriram que a nora encenou a invasão da casa.

O corpo de Myrna Nilsson, de 57 anos, foi encontrado na lavanderia de sua casa em Valley View, em Adelaide, em setembro de 2016.