A Mandaê (Android e iOS), start-up do aplicativo de logística que recebeu recentemente R$ 10 milhões em investimento, espera crescer até o fim de 2016 para 10 mil downloads de apps e 5 mil usuários, revela ao MOBILE TIME a diretora de marketing da companhia, Jacqueline Alves. A empresa é conhecida por oferecer para pessoas comuns e empresas serviço de retirada, empacotamento e postagem de encomendas em São Paulo.

Alves afirmou que pretende usar o dinheiro recebido na rodada de investimento para melhorar o site, formulários, inteligência no sistema de retirada e de otimização de rotas. A empresa se destaca pela facilidade no uso mobile, com o usuário tirando uma foto para mostrar o produto que está sendo enviado, algo que garante mais segurança no processo.

“Atualmente também estamos trabalhando para deixar nossas operações mais eficientes e automatizadas para que possamos aumentar nossa capacidade em termos de volume e ao mesmo tempo melhorar a qualidade de nosso serviço”, disse a executiva.

O dinheiro veio em sua maior parte da Qualcomm Ventures, braço investidor da companhia norte-americana, que aportou aproximadamente US$ 2,5 milhões, que representa a compra de 15% das ações da start-up. A segunda rodada da Mandaê foi oito vezes maior que a primeira, realizada em 2014. Além da Qualcomm, Monashees e Valor Capital também injetaram dinheiro na empresa.

De acordo com Carlos Krokon, VP da Qualcomm Ventures na América Latina, entre os motivos para seu fundo investir na Mandaê estão: necessidade de demanda em logística, a expansão para o resto do País e os dados financeiros solidificados. Além de uma forte proposta do app em resolver problemas econômicos através da mobilidade.

“É uma proposta de valor bem aplicada para o Brasil. Tem logística, pode ser enviado por comércio eletrônico. Tem um componente de usar tecnologias móveis bastante claro. Usa a câmera do celular e geolocalização, algo bem importante para o crescimento do nosso negócio”, revelou Krokon.