O desenvolvimento de um aplicativo demanda tempo, dinheiro, equipe e conhecimento de linguagens específicas de programação. Mas esse cenário pode mudar com ferramentas mais simples para qualquer pessoa desenvolver seu próprio aplicativo, como a AppMakr, que é baseada no conceito “faço você mesmo”.

De acordo com o CEO da AppMakr, Jay Shapiro, a plataforma possui 2 milhões de “editores” – como são chamados os desenvolvedores de apps – no mundo fazendo apps nativos de Android, iOS e sites HTML5 para dispositivos móveis. Desses editores, 80 mil estão cadastrados no Brasil.

“Uma vez que nossa plataforma não demanda programação e é muito simples de usar, nossos clientes são pessoas comuns. Empreendedores, professores, pais etc”, disse Shapiro ao MOBILE TIME. “Desenvolvedores e programadores são um ótimo grupo, mas eles tendem a preferir codificar seus próprios aplicativos, o que é ótimo. Nós focamos, entretanto, em trabalhar com os outros 99% da população”, completa.

App Makr x Rivais

Na conversa, Shapiro explicou um pouco sobre a diferença entre a tecnologia que oferece e rivais como App Machine e GeneXus. Em sua visão, a AppMakr é mais “fácil” têm “melhores recursos” e é “mais barata”.

“Conseguimos fazer significativas reduções de tempo, dificuldades e custo de criação de aplicativos móveis, se comparado com o trabalho de um desenvolvedor ou qualquer outro desses concorrentes”, afirma o executivo norte-americano.

O CEO canadense, que baseou a maior parte de sua experiência profissional com markting digital na Ásia, afirma que sua empresa é a que mais desenvolveu aplicativos no mundo: 2,4 milhões de apps foram criados dentro do AppMakr e 25 mil apenas no Brasil, uma média de 200 novos aplicativos por semana.  Dentre os principais sucessos no País estão 99Táxis e Recarga.

Preço e serviços

Os segmentos que mais fazem aplicativos dentro do AppMakr estão empresas, restaurantes, igrejas e escolas. Para a construção de sites móveis, a empresa oferece acesso à sua plataforma gratuitamente. Mas para a “editoração” de apps, é cobrada uma assinatura mensal a partir de R$ 3.

Questionado sobre uma possível abertura de escritório no Brasil, o CEO afirma que não há intenção, pois em todas as suas representações em seis continentes e diversos países, como o Brasil, o serviço é feito remotamente com atendimento via chat aos clientes.