Os planos do tipo controle representam cerca de 20% da base de linhas móveis no Brasil. É o que apurou recente pesquisa realizada por Mobile Time em parceria com Opinion Box com 2.007 internautas que possuem telefone celular. Na comparação com o pós-pago “puro”, a proporção aproximada é de 2 para 1,5, ou seja, para cada duas linhas controle há uma linha e meia pós-paga tradicional, aproximadamente. A margem de erro da pesquisa é de 2,3 pontos percentuais.

Os números comprovam a importância que os planos controle vêm ganhando no mercado brasileiro. Vale lembrar que, para fins estatísticos e regulatórios, a Anatel e as operadoras contabilizam as linhas de planos controle como pós-pagas. Por questões estratégicas, as teles não abrem em seus balanços financeiros o tamanho dessa base especificamente.

Nos últimos anos vem acontecendo gradativamente uma transformação no mercado brasileiro de telefonia celular quando analisado o tipo de plano de serviço do cliente. O pré-pago, que chegou a representar no passado quase 80% da base de linhas em serviço no País, está perdendo força, enquanto o pós-pago está ganhando. Em 2017, a base pré-paga diminuiu 9,8%, ou 16 milhões de linhas, enquanto a pós-paga cresceu 10,9%, ou 8,6 milhões de linhas. Com isso, em dezembro, a proporção oficial apurada pela Anatel era a seguinte: 63% da base brasileira era pré-paga e 37%, pós-paga. É sabido que a maior parte desse crescimento do pós-pago se deve a usuários que trocam o pré-pago por um plano controle.

O plano controle tem características híbridas: o consumidor se compromete com um valor mensal, pago por meio de uma fatura (ou descontado diretamente de um cartão de crédito). Se extrapolar a franquia de dados ou minutos naquele mês, precisa fazer recargas adicionais, como se fosse um pré-pago.