Como era de se esperar, existe uma relação direta entre renda mensal e  utilização de serviços bancários através do celular. Pesquisa realizada por Opinion Box, a pedido de MOBILE TIME, constatou que a penetração de mobile banking entre internautas brasileiros que possuem conta bancária cresce conforme aumenta a classe social, superando 50% a partir de R$ 3,6 mil de renda familiar mensal.

A Opinion Box entrevistou em agosto 1.017 internautas brasileiros que possuem conta bancária, respeitando as proporções da população brasileira por faixa etária, renda, gênero e distribuição geográfica entre as regiões do País. No grupo com renda familiar mensal de até R$ 724, apenas 25% usam mobile banking. O percentual sobe para 34,2% na faixa entre R$ 725 e R$ 1.448; depois vai para 40,6%, entre aqueles com renda familiar mensal de R$ 1.449 a R$ 2.172; 44,6%, de R$ 2.173 a R$ 3.620; 54,1%, de R$ 3.621 a R$ 7.240; 52,9%, de R$ 7.241 a R$ 10.860; e 51,1%, entre aqueles acima de R$ 10.860. Mobile banking é usado por 37,5% dos internautas sem rendimentos. Foi considerado mobile banking não apenas o acesso através de aplicativo ou site móvel, mas também consultas por SMS.

Análise

O baixo uso de mobile banking entre correntistas com menor renda pode estar associada a três fatores: 1) menor penetração de smartphones; 2) menor atividade na conta; 3) maior receio quanto à segurança das movimentações. Sobre o terceiro fator, a mesma pesquisa revelou que a preocupação com a segurança é principal razão para evitar mobile banking entre aqueles que não usam o serviço, conforme noticiado por MOBILE TIME esta semana. Confira nas matérias relacionadas abaixo os demais resultados desta pesquisa.