A empresa de pagamentos móveis Toppay, do grupo Certified, passou os últimos 18 meses trabalhando no desenvolvimento de sua plataforma de m-payment, certificação PCI Data Security Standard (DSS), e na integração com os principais players da cadeia de pagamentos do mercado brasileiro e com a plataforma de automação da Bematech para varejo, restaurantes e hotéis. Agora, a solução Toppay está em fase de testes com restaurantes e franquias de fast food clientes da Bematch e os primeiros estabelecimentos a entrar em operação devem ser anunciados em fevereiro, assim que o teste-piloto for concluído.

O Toppay é um aplicativo com recurso de geolocalização, que permite aos consumidores visualizar os estabelecimentos que possuem o sistema de pagamento móvel, fazer o check-in no restaurante e vincular seus pedidos diretamente na conta que será paga via celular. "A próxima grande tendência é unir a plataforma mobile de pagamentos com automação comercial e estamos sendo pioneiros nisso no Brasil", afirma o CEO da Toppay, Leonardo Rochadel.

Os aplicativos serão disponibilizados para os clientes finais em fevereiro, em duas etapas: a primeira para o sistema operacional Android e a segunda, iOS. "Embora o dinheiro hoje ainda esteja no iOS, o Android já é a maior parte do sistema operacional dos smartphones no Brasil, e por isso a nossa escolha por lançar o app primeiro para Android", conta o executivo.

A ideia do app é agilizar o processo de fechar a conta em um estabelecimento e eliminar filas para pagamento. No momento, o pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou PayPal, uma vez que a plataforma está integrada com as redes da Cielo, Software Express e Bematech, mas em breve, segundo Rochadel, a opção de transação de débito com cartão não-presente também deverá ser incluída.

No futuro, a ideia de Rochadel é expandir o aplicativo para outras verticais, como o setor hoteleiro e, por que não, postos de gasolina. "Muito se fala em pagamento por NFC (comunicação por proximidade de campo), mas ainda assim o cliente precisa se levantar e se aproximar de um caixa para pagamento. Acreditamos que o usuário só vai passar a adotar mesmo o smartphone se tiver uma experiência muito relevante, caso contrário, fica com o cartão de plástico mesmo", justifica Rochadel ao avaliar o potencial de sucesso de sua plataforma.