O faturamento da App Store, da Google Play e de lojas de aplicativos independentes somou US$ 86 bilhões em 2017, estima a App Annie. Isso representa um crescimento de 105% em dois anos. Em 2015 a receita havia sido de US$ 42 bilhões e em 2016, de US$ 60 bilhões. Os números dizem respeito à venda de downloads e de serviços e bens virtuais in-app, usando o sistema de pagamento das referidas lojas. Ou seja, não estão computadas as receitas com publicidade móvel providas por adnetworks externas, tampouco serviços cuja assinatura é paga fora das lojas.

A China é o maior mercado de apps do mundo respondendo sozinha por ppuco menos da metade do faturamento global, perto de US$ 35 bilhões. Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Inglaterra vêm em seguida, nesta ordem.

Downloads

Em 2017 a App Annie estima que foram feitos 175 bilhões de downloads de apps no mundo, somando App Store, Google Play e lojas independentes. Esse volume representa um crescimento de 60% em dois anos. Em 2015 foram cerca de 110 bilhões e em 2016, aproximadamente 130 bilhões.

A China, mais uma vez, corresponde a metade do total mundial, com cerca de 85 bilhões de downloads em 2017 e crescimento de 125% em dois anos. Completam a lista dos cinco maiores mercados em instalações de apps: Índia, Estados Unidos, Brasil e Rússia. Merece destaque a explosão da Índia, que registrou crescimento de 215% em dois anos, tomando o segundo lugar dos EUA. A performance da Índia se deve ao sucesso da Jio, uma operadora 100% 4G que lançou serviço com plano de dados ilimitados a um preço baixo. No Brasil o aumento foi de 20% em dois anos.

A tendência, segundo a App Annie, é que o crescimento de downloads desacelere conforme os mercados ficam mais maduros, enquanto, por outro lado, aumenta a receita in-app. Nos EUA, por exemplo, a quantidade de downloads caiu 5% em dois anos, mas a receita segue crescendo.

Comportamento

Em média, cada usuário de smartphone tem 80 apps instalados, abre 40 deles por mês e passa três horas por dia navegando neles. Além disso, as pessoas tendem a passar sete vezes mais tempo em apps do que em navegadores móveis, informa a App Annie.