A China não está na primeira leva de países que começaram a vender os novos iPhone 6 e iPhone 6 Plus no último final de semana, mas isso não deverá ser impeditivo para aqueles que estiverem dispostos a pagar, digamos, o dobro do preço pelos novos smartphones da Apple nas mãos dos "cambistas" chineses. Uma espécie de "comércio alternativo" de iPhones se estabeleceu na saída da loja da Apple localizada no IFC Mall, no International Financial Centre de Hong Kong.

Em Hong Kong, a venda do iPhone 6 e iPhone 6 Plus aconteceu apenas mediante reserva online a partir das 8 da manhã e em poucas horas o estoque das três lojas da cidade-estado situada na costa Sul da China se esgotou. As longas filas para buscar os iPhones reservados se estendiam até tarde da noite.

Alguns chineses pagavam cerca de 50% a mais pelos iPhones das pessoas que saíam da loja. Uma adolescente de Hong Kong, que comprou a versão mais barata do iPhone 6 na loja da Apple por 5,588 mil dólares de Hong Kong (cerca de US$ 721), recebeu 2,5 mil dólares de Hong Kong a mais por seu aparelho das mãos do "cambista" chinês. "É uma ótima forma de fazer dinheiro", comentou a adolescente sorrindo. As pilhas de iPhone se acumulavam de ambos os lados da plataforma de acesso do IFC Mall e o objetivo era um só: levar os iPhones pela fronteira com Shenzhen, na China, para vender por cerca de 9 mil iuans (algo em torno de US$ 1,465 mil).

Cambista exibe maço de dinheiro e caixas de iPhone 6 na porta da Apple Store de Hong Kong

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A Apple informa que comercializou 10 milhões de unidades dos seus dois novos smartphones durante o primeiro fim de semana de vendas. Trata-se de um recorde de vendas para a companhia em toda a sua história no segmento de smartphones. O iPhone 6 e iPhone 6 Plus estão à venda desde a última sexta-feira, 19, nas lojas da empresa e em algumas operadoras e varejistas nos EUA e em outros nove países (Austrália, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Cingapura, Hong Kong e Porto Rico). O produto chegará a mais 20 mercados no dia 26 de setembro e a 115, incluindo o Brasil, até o fim do ano.