O Sine Fácil (Android, iOS), aplicativo desenvolvido pela Dataprev para o Ministério do Trabalho, foi o meio pelo qual 10.244 pessoas arrumaram um emprego em 2017. O app encaminhou 235 mil trabalhadores para entrevistas de emprego em 2017, o que significa que 4,36% dos profissionais que chegaram à entrevista conseguiram um trabalho. “Nossa missão é fazer a pessoa conseguir chegar até a entrevista de emprego. E fomos bem sucedidos nisso”, afirmou Igor Franco, secretário nacional de políticas públicas substituto.

Entre os trabalhadores beneficiados pela ferramenta, 2.894 são do estado de São Paulo (SP), 2.405 da Bahia (BA), 1.542 do Paraná (PR), 532 de Pernambuco (PE) e 506 do Ceará (CE). Já entre os estados que tiveram o menor número de trabalhadores empregados, estão Alagoas, com 15 vagas preenchidas; Rondônia, com 12; Piauí, com 9 trabalhadores empregados; Acre, com 7;  e Roraima, com 3 pessoas empregadas. O único estado que não foi contemplado com trabalhadores empregados por meio do Sine Fácil foi o Amapá (AP).

Foram 300 tipos diferentes de ocupações preenchidas, sendo sua quase totalidade de profissões que não exigem qualificação especializada ou nível universitário. A que mais empregou foi a de Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo, com 1.391 profissionais empregados, sendo que, somente na Bahia, foram 1.192 vagas preenchidas. Operador de Caixa foi a segunda profissão que mais recebeu trabalhadores, totalizando 761 postos de trabalho preenchidos, com São Paulo sendo o estado que mais recebeu esses profissionais, com 293 vagas preenchidas.

Já entre as profissões que exigem nível superior completo, foram preenchidas vagas para Contador (4), Economista (2), Engenheiro Civil (3), Farmacêutico (11) e Gerente de Recursos Humanos (1).

Para Franco, o boca a boca tem surtido um efeito muito positivo para que as pessoas conheçam a ferramenta. “O app é para todos, mas é natural que esse tipo de trabalho mais braçal, que exige menos qualificação, seja mais requisitado, pois há mais vagas disponíveis para esse tipo de emprego”.

Ainda segundo Franco, a proposta é que outros serviços migrem para o meio virtual de modo a facilitar ainda mais a vida do trabalhador ou de quem procura emprego. “Já temos a Carteira de Trabalho virtual, a Escola do Trabalhador já está em forma de site, e temos outros produtos em app ou onlines. A perspectiva do mundo moderno é que todas essas questões sejam levadas para o meio virtual e com o governo não será diferente. Esses produtos devem substituir suas versões físicas. Com isso, levamos modernidade e diminuímos os custos para o governo”, completa Franco.

Números atualizados

Ainda em janeiro, o app já encaminhou mais 35 mil pessoas para entrevistas, totalizando, desde seu início 270 mil trabalhadores que foram para entrevista de emprego. Ao todo, 1 milhão de pessoas já baixaram o app, 400 mil pessoas fizeram solicitações pela ferramenta e já foram realizadas 32 milhões de buscas por vaga pelo app.