A EventMobi é uma plataforma para gestão de eventos que inclui a criação de apps nativos em Android, iOS, BlackBerry e Windows Phone para os seus participantes. A empresa, de origem canadense, já foi utilizada em mais de 9 mil eventos desde a sua fundação em 2009. Este ano contratou o executivo brasileiro Vander Guerrero com o objetivo de expandir a sua atuação na América Latina, que até então era atendida de maneira reativa, sem prospecção de clientes e nem suporte em português e espanhol. Seus focos principais serão Brasil e México. Ele prevê que a quantidade de eventos na região usando a plataforma dobre este ano, alcançando a marca de 200. E sua meta para 2017 é triplicar esse número, chegando a 600 eventos.

A plataforma oferece ferramentas para desde o registro dos participantes e a venda de ingressos até pesquisas de satisfação depois da realização do evento. Os apps são construídos por meio de um painel na web pelos próprios clientes e inclui a customização do layout, digitalização da programação, ferramentas de engajamento dos participantes, sistema para envio de perguntas, votações, notificações etc. Além dos apps, é feita uma versão do site do evento para acesso por dispositivos móveis. E qualquer alteração no conteúdo do evento é feita online e não exige que o participante atualize o aplicativo nas lojas.

Segundo Guerrero, a plataforma não requer conhecimento técnico para ser utilizada e dá para criar o app de um evento em poucas semanas. A EventMobi vem sendo adotada por eventos com diferentes propósitos, como seminários corporativos, palestras educacionais, encontros de associações diversas ou conferências de vendas. O modelo de negócios é a cobrança de licenciamento de uso por evento. O preço independe da antecedência da contratação.

"Vários clientes justificam o investimento na plataforma só pela eliminação de material impresso. Teve o caso de um cliente que quis imprimir mesmo assim e gastou US$ 800 para 1 mil participantes. Dois dias antes do evento viu um erro e reimprimiu tudo. Depois notou outro e teve que reimprimir mais uma vez. Só isso já pagaria a solução", relata Guerrero.