As lojas de produtos eletrônicos dos Estados Unidos estão prestes a ter mais tráfego mobile em seus sites. De acordo com a análise Adobe Digital Insights, as visitas únicas feitas através de tablets e smartphones chegaram a 42% durante o quarto trimestre de 2017. Neste mesmo período, pelos desktops, o tráfego foi de 58%. Um ano antes, essa divisão era de 62% para desktops e 38% para mobile. Segundo o estudo, a expectativa é que as visitas online nas lojas de eletrônicos, através de mobile, passem os PCs até o final de 2019.

Sobre receita, o documento revela um crescimento de 215% nas visitas a lojas de eletrônicos por meio de smartphones desde 2015. Desktops aparecem em seguida com 54% de acréscimo e tablets com 44%. No entanto, dentro do universo mobile, o faturamento do retail, usando dispositivos móveis, está em 32,4% e o de consumer eletronics está em 22,5%.

Atualmente, a divisão de receita no comércio eletrônico por segmento possui os desktops na liderança com 77,5%, smartphones em segundo com 16% e tablets com 6,5%. Quando considerada a divisão da receita por visita durante o quarto trimestre de 2017, os desktops equivalem a US$ 6,19 nos desktops, os tablets US$ 3,41 e os smartphones US$ 1,69.

No total, considerando mobile e computadores de mesa, o setor de produtos eletrônicos teve um incremento de 14,7%, em comparação com quatro trimestre de 2016. Por sua vez, a conversão – quando o usuário não abandona a compra – teve aumento de 8% no período em todos os dispositivos. No entanto, a conversão mobile manteve-se igual (flat) comparado ao mesmo período no ano passado.

O estudo Adobe Digital Insights se baseia em mais de 55 bilhões de visitas feitas a mais de 250 varejistas online nos Estados Unidos, além de uma pesquisa feita com mais de 1 mil consumidores norte-americanos.

Papel do físico

Embora o crescimento das compras por dispositivos eletrônicos é notório, 85% dos usuários ainda disseram à pesquisa que consideram as lojas físicas importantes e, um terço deles diz que são influenciados por vendedores na loja quando decidem comprar algum equipamento eletrônico. Na visão da Adobe, isso demonstra a importância das lojas físicas para os comerciantes, com o seu papel mudando de um centro comercial para uma função mais próxima de um “hub de experiências”.

MobiShop

Pensando em debater o m-commerce no País, Mobile Time organiza o seminário MobiShop, espaço novo derivado do antigo Fórum Mobile+. Dedicado exclusivamente ao segmento de comércio móvel, o evento abordará questões para entender o crescimento do setor no Brasil, as verticais que estão mais avançadas na sua adoção, a segurança nas transações e os desafios que precisam ser vencidos. Marcado para o dia 10 de setembro, o MobiShop reunirá representantes de apps brasileiros de m-commerce para compartilharem suas experiências e ideias sobre o setor.