Nos últimos anos, vemos crescer aceleradamente o uso dos celulares, principalmente o smartphone. Aproximadamente 70% da população brasileira utiliza e troca mensagens nas redes sociais como Facebook, WhatsApp, Instagram e Youtube. Mas quando o assunto é sobre as compras online, a história é outra.

Atualmente, grande parte dos consumidores utilizam o celular para pesquisar e comparar o preço dos produtos que estão interessados em comprar. Porém, ainda existe um certo receio em concluir a transação pelo smartphone, seja pela falta de informação, preferência por utilizar o computador, pela dificuldade em colocar seus dados pelo teclado virtual ou até mesmo pela falta de segurança de alguns dispositivos móveis.

Um ótimo exemplo para ilustrar esse cenário foi durante a Black Friday, que antes da meia-noite (horário que se inicia o evento mais importante para o varejo brasileiro), a maioria dos nossos usuários eram de pessoas conectadas por dispositivos móveis e, após a meia-noite e durante o evento, o que se viu foram usuários comprando e finalizando suas compras por meio dos computadores.

Ao analisar a situação, chegamos à conclusão que o medo recorrente do consumidor precisa ser revertido, mas para isso as empresas precisam começar a enxergar e aceitar que o consumo mobile é a bola da vez. Segundo dados da Coupofy, detentora de um dos maiores bancos de dados sobre compras realizadas com cupons online, a expectativa para 2016 é de um aumento de até 40% para compras em dispositivos móveis. Percebendo essa oportunidade, os grandes varejistas estão investindo na criação de aplicativos próprios ou em sites desenvolvidos especificamente para o mobile, afim de manter ou aumentar a lucratividade da empresa.

Para finalizar, o consumidor mobile tem o poder na ponta dos dedos e, com poucos cliques, consegue concluir uma compra. Portanto, quem estiver atento às mudanças no mercado, ter bons conhecimentos sobre o mundo digital e, o mais importante, ter expertise para avaliar qual a melhor ação a ser tomada com base no perfil do público que se quer atingir, pode ganhar mais que uma simples compra e, sim, um cliente mobile.