ChekMarc

Tela de abertura do ChekMarc

Todo mundo tem sonhos. Alguns talvez sejam impossíveis de realizar. Outros só precisam de uma ajuda da pessoa certa. Para estes últimos foi lançada há duas semanas uma rede social diferente de qualquer outra existente no mercado. Trata-se da ChekMarc (Android, iOS), fundada pelos empreendedores Marc Kaplan e Vrinda Johnson, nos EUA.

Na ChekMarc, os usuários se dividem em dois grupos: exploradores e catalisadores. Os primeiros são aqueles em busca da realização de um objetivo pessoal. Os catalisadores são aqueles dispostos a ajudar, com sua experiência e conhecimento. Quem quiser pode exercer os dois papéis.

Os exploradores são estimulados a publicar na plataforma o que desejam realizar. Pode ser escrever um livro, aprender uma língua nova, ensinar um truque para o seu cachorro, enfim, qualquer coisa. Os catalisadores podem pesquisar pelos objetivos publicados e se oferecer para ajudar, enviando uma mensagem aos exploradores. A comunicação por troca de mensagens acontece de forma privada, um para um. Importante ressaltar que a identidade de explorador e catalisador não fica visível. Só depois de iniciada uma conversa os dois lados podem decidir se querem ou não revelar quem são. O anonimato serve para evitar qualquer tipo de preconceito: a proposta é aproximar as pessoas por terem interesses ou gostos em comum, não por sua idade, gênero, nacionalidade ou aparência. 

ChekMarc

Vrinda Johnson, cofundadora da ChekMarc

Outra diferença marcante para as demais redes sociais é que a ChekMarc não permite curtidas, comentários ou compartilhamentos. Além disso, é proibida qualquer transação comercial dentro da Chekmarc. A ajuda oferecida pelos catalisadores deve ser sempre gratuita. Johnson confia nas denúncias da própria comunidade para evitar que isso aconteça.

“Desenhamos a ChekMarc para conectar pessoas de forma privada. Queremos fomentar uma conexão básica, um para um”, descreve Johnson, em conversa com Mobile Time.

A maioria dos usuários neste começo são dos EUA, da Índia e do Brasil, revela a executiva.

Está no roadmap de desenvolvimento a inclusão de chamadas de voz e de vídeo dentro da plataforma, para que exploradores e catalisadores possam aprofundar a conversa sem precisar trocar para outro app.

A monetização está nos planos futuros de Johnson, mas não foi definido ainda um modelo de negócios. O foco neste momento está todo na construção da comunidade e no aperfeiçoamento do app.