A receita de serviços móveis da TIM alcançou R$ 5,92 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 6,2% na comparação com o mesmo período de 2024, quando chegou a R$ 5,58 bilhões. Os números, divulgados nesta segunda-feira,5, foram impulsionados pelo segmento pós-pago.
A base de clientes registrou um ligeiro incremento de 1%, saindo de 61,42 milhões no 1T24 para 62,04 milhões. No pré-pago, houve queda de 6,1%, passando para 31,27 milhões e, no pós-pago, a TIM teve aumento de 9,5%, de 28,11 milhões para 30,77 milhões no período.
O tíquete médio por cliente (ARPU) móvel atingiu R$ 31,90, o maior patamar histórico para um primeiro trimestre, com crescimento de 5% a/a.
A receita do pós-pago registrou aumento de 13,90% no 1T25, com o ARPU do pós-pago atingindo R$ 43,8 (+4% no período), e com o ARPU do pós-pago, excluindo M2M, chegando a R$ 54,30, crescimento de 6,5% a/a. De acordo com a TIM, este é o resultado do esforço da operadora em migrar seus clientes para planos de mais alto valor. Assim, no 1T25, houve uma expansão do plano Controle para o pós-pago puro de 20,30%, com manutenção dos níveis de desconexão em 0,8% para clientes pós-pago. Enquanto isso, no pré-pago, o movimento foi o contrário, ou seja, a receita caiu 10,90% ano contra ano no primeiro trimestre de 2025, com ARPU a R$ 13,80, queda de 5,5% no período.
Fim da parceria com o C6 Bank
Um acordo, anunciado em fevereiro, encerrou os quatro processos arbitrais com o C6 Bank. Como solução, estabeleceu-se a transferência da totalidade das ações detidas pela TIM para o C6, bem como todos os bônus de subscrição em circulação.
Por conta do fim da parceria, a receita de plataforma de clientes da TIM somou R$ 22 milhões no 1T25 contra R$ 31 milhões um ano antes, queda de 30%.
Já a linha de Outras Receitas cresceu 5,3% ano contra ano no 1T25, em decorrência do aumento de receitas nos projetos de IoT.
Números gerais da TIM no 1T25
A receita de serviços da operadora registrou incremento de R$ 3,08 bilhões, aumento e 6,7% diante do resultado de um ano antes, R$ 2,89 bilhões.
O lucro líquido normalizado da operadora chegou a R$ 810 milhões, aumento de 56% na comparação com R$ 519 milhões no 1T24. Trata-se do maior lucro líquido para um primeiro trimestre na história da operadora.