A repercussão das novas leis aprovadas no Parlamento Europeu – Ato de Mercados Digitais (DMA) e Ato de Serviços Digitais (DSA) – foi discreta mundo afora. As big techs pouco abordaram o assunto ou não quiseram falar sobre em seus canais de comunicação.

Entre elas, no dia da aprovação, na última terça-feira, 5, o canal do Google Europa no Twitter foi o mais atuante. Nele, a empresa comentou sobre as leis:

“As votações de hoje sobre o DSA e o DMA são um passo importante em um processo regulatório europeu de 18 meses. Estamos envolvidos nesse processo desde o início, disponibilizando nossos especialistas técnicos e discutindo com reguladores e formuladores de políticas o melhor caminho a seguir”, escreveu na rede social a empresa.

O Google Europa diz ainda que agradece a oportunidade de interagir com os formuladores de políticas do continente e dá as boas-vindas para DSA “de tornar a Internet ainda mais segura, transparente e responsável, garantindo ao mesmo tempo que os utilizadores, criadores e empresas europeus continuem a se beneficiar da web aberta.”

“Também apoiamos muitas das ambições do DMA em torno da escolha do consumidor e interoperabilidade e queremos garantir que essas novas regras não reduzam a inovação e a escolha disponível para os europeus.” Ou seja, o Google Europa aceita a interoperabilidade. Pelo menos às vistas do grande público.

Meta não se pronunciou em seus canais oficiais, mas mandou para Mobile Time a seguinte resposta: “Trabalharemos com reguladores europeus para cumprir as novas regras.”

Este noticiário também apurou que a empresa ainda não consegue medir possíveis influências globais das novas leis europeias.

A Apple, como de costume, informou para Mobile Time que não vai se posicionar sobre o tema.