O BI Intelligence, serviço de pesquisa do site Business Insider, elaborou um relatório sobre como é possível destacar um aplicativo móvel no mercado e atingir o público-alvo. Entre os principais dados, o estudo mostra que a receita mundial gerada com aplicativos móveis será de US$ 46 bilhões em 2016.

A economia de apps continua a crescer, mas está se tornando cada vez mais competitiva. Para alcançar o ranking dos dez aplicativos mais baixados na loja da Apple nos Estados Unidos, um aplicativo grátis precisava de 70 mil downloads em maio de 2013. Os pagos precisavam de cerca de 4 mil. Para atingir o top 10 em termos de receita, a desenvolvedora teria que ter ganho US$ 47 mil no mês, e para estar entre os 50 mais rentáveis, a receita teria que estar na casa dos US$ 12 mil.

Preferências

O relatório aponta que 85% dos usuários móveis no mundo preferem usar aplicativos em vez de sites móveis quando acessam a Internet. As razões principais para isso são a conveniência, eficiência e facilidade no uso.

Embora exista espaço no mercado de apps, está mais difícil competir com ferramentas que já fazem parte da vida do consumidor. 37% dos aplicativos que os usuários tinham em seus celulares no final de 2012 já estavam lá um ano antes.

Marketing

O preço dos aplicativos faz a diferença na adoção pelos usuários. Segundo o estudo, o ideal é lançar o app com um valor e depois abaixar o preço. Na loja da Apple, aplicativos de iPhone que diminuíram o preço em dezembro de 2012 tiveram um aumento de 1.665% em volume de downloads nos cinco dias seguintes. Os apps de iPad tiveram uma tendência similar, com um crescimento de 871%.

Outras maneiras de alavancar o aplicativo no mercado é traduzi-lo de acordo com os países-alvos e utilizar a otimização na loja de aplicativo (ASO, na sigla em inglês). O objetivo é melhorar a visibilidade de um app dentro da loja, com dicas para o nome, palavras-chave, ícones e capturas de telas etc, similar à otimização de mecanismos de busca (SEO).