A Zenvia disponibilizou para o público uma plataforma na web para a construção de chatbots que não requer conhecimento de programação. A proposta é que o próprio cliente crie o seu robô de conversação, enquanto a Zenvia se encarrega da conexão com os canais e oferece suporte técnico. Segundo o CEO da companhia, Cassio Bobsin, é possível criar um chatbot simples em apenas 30 minutos com a sua plataforma.
“Primeiro é preciso saber qual é o problema que se deseja resolver. Em seguida, pensar em como transformar um processo de negócios em uma conversa com o consumidor. Não é necessário alguém técnico, mas alguém que entenda bem daquela empresa ou daquele negócio”, explica.
A Zenvia está oferecendo três diferentes planos de acesso à plataforma. A cobrança é baseada em conversa, definida como uma sessão de até 24 horas para a troca de mensagens. No plano gratuito, o cliente pode experimentar a plataforma durante 30 dias, sem qualquer custo, criando bots para o Facebook Messenger e para sites na web, mas seu único suporte é um manual digital disponibilizado pela Zenvia. O segundo plano, batizado de Profissional, custa R$ 499 por mês e dá direito à criação ilimitada de bots para Messenger e sites na web, tráfego de até 500 conversas, integrações nativas, relatórios gerenciais e suporte por email. Por fim, o plano para empresas custa a partir de R$ 990 e inclui pacotes de pelo menos 1 mil conversas; criação ilimitada de bots para Messenger, sites web, SMS e apps móveis; integração customizada com APIs; treinamento e workshops presenciais; suporte por telefone; painel avançado; e consultoria com especialistas.
Empresas como Natura, VR Benefícios, Fast Shop e Banrisul já estão utilizando a plataforma da Zenvia de criação de chatbots.
Bobsin evita divulgar projeções. “O objetivo deste ano é educar o mercado. É preciso identificar oportunidades dentro das empresas que possam ser rapidamente implementadas, gerando resultados iniciais. Queremos que o mercado veja que é fácil (fazer um chatbot), que pode começar de forma simples e aprimorar ao longo do tempo. Não requer investir bilhões”, resume o executivo.
