Do quarto trimestre de 2018 ao segundo trimestre de 2019, os iPhones de última geração da Apple (iPhone XS, XS Max e XR) representaram 59% de todas as remessas de iPhone em todo o mundo. No mesmo período de um ano antes, a geração mais recente (iPhone 8, 8 Plus e X) representava 68%.
Do quarto trimestre de 2018 ao segundo trimestre de 2019, a Apple vendeu 87 milhões de seus iPhones de última geração (iPhone XS, XS Max e XR), 26% a menos que aqueles da geração anterior (iPhone 8, 8 Plus e X) se comparado ao mesmo período um ano antes. Seus celulares da geração mais antiga, no entanto, aumentaram 12,4%, para 61 milhões de unidades.
Vale lembrar que a Apple vendeu 36 milhões de iPhones no segundo trimestre de 2019, uma queda de 13% em relação ao ano anterior. Foi o terceiro trimestre consecutivo de declínio nas vendas da Apple.
O iPhone XR, lançado em outubro de 2018, vendeu 47 milhões de unidades entre o lançamento e o final de junho de 2019.
O iPhone XS e o XS Max foram lançados no final de setembro de 2018 e contabilizaram 20 milhões e 28 milhões de unidades comercializadas, respectivamente, entre o lançamento e o final de junho de 2019.
Os cinco principais países da Apple em termos de remessas de iPhone no primeiro semestre de 2019 foram os EUA (35,5%), a China, continente (16%), o Japão (9,5%), o Reino Unido (4,9%) e o Canadá (3,3%).
De acordo com Ben Stanton, analista sênior da Canalys, o iPhone ainda é a maior fonte de receita da Apple. Cabe a Tim Cook vislumbrar o caminho da empresa para os próximos 10 anos e tomar medidas para estruturá-lo nessa rota. Para Stanton, o atual CEO deve seguir em direção aos serviços, que inclui Apple Music, iCloud e novos produtos, como o Apple TV +. Mas a empresa californiana precisará de uma robusta base instalada de usuários de dispositivos para expandir esses negócios. E esse será um grande desafio, levando em consideração o declínio do número de vendas dos handsets.