Ao longo de sua primeira semana de operação plena, entre 16 e 22 de novembro, o Pix, serviço de pagamentos instantâneos do Brasil, movimentou R$ 9,3 bilhões em um total de 12,2 milhões de transações. A média foi de de R$ 762,3 por Pix.

Ao longo da referida semana, o volume de transações foi crescendo, assim como o valor total movimentado, à exceção do fim de semana, quando houve queda nos dois números. “Com o passar do tempo entenderemos melhor essa sazonalidade. Acredito que essa diferença cairá conforme o Pix for mais usado para pagamentos em estabelecimentos comerciais”, comentou Angelo Duarte, chefe do departamento de competição e de estrutura do mercado financeiro do Banco Central.

Até o último domingo, dia 22, havia 83,5 milhões de chaves cadastradas no Pix: 29,6 milhões de CPFs; 19,5 milhões de números de celulares; 18,7 milhões de chaves aleatórias; 13,8 milhões de emails; e 1,8 milhão de CNPJs. Ao todo, 34,5 milhões de pessoas e 2,2 milhões de empresas se cadastraram no serviço até o momento. Desde o início da operação em fase restrita, em 3 de novembro, houve 4,4 milhões de portabilidades do Pix.

Segundo o BC, os sistemas do Serviço de Pagamentos Instantâneos (SPI) permaneceram disponíveis em 100% do tempo até agora e o índice de reclamações recebidas de consumidores até o momento é extremamente baixo.

Há 735 instituições financeiras operando com o Pix. A partir de dezembro, será reaberto o processo de homologação junto ao BC.