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Infraestrutura: Claro levará 4,5G a mais dez cidades até o final do ano

Lançado em Brasília em abril, o LTE-Advanced Pro da Claro (chamado comercialmente de 4,5G pela operadora) será implantado de forma gradativa até o final do ano em mais dez cidades, das quais nove são capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador e São Luís, além de Campinas (SP). A promessa é de levar velocidades de até 300 Mbps com agregação de portadoras em 2,5 GHz e 1,8 GHz, também adicionando uma terceira em 700 MHz onde estiver disponível.

Conforme explica o diretor de engenharia da Claro, André Sarcinelli, isso inclui também um projeto de melhoria na infraestrutura. A companhia, que atualmente está presente em 4.162 municípios, promoverá a modernização de 9 mil sites, dos quais 2 mil são novos. “Nos 7 mil (restantes) estamos voltando e tirando todo o equipamento (antena, fibra, baterias, eletrônica) e estamos trazendo equipamento mais moderno com Ericsson, Huawei e Nokia”, declarou ele em coletiva de imprensa nesta segunda, 2, na nova sede da tele em São Paulo. Esses hardwares serão “prontos para 5G” também, afirma.

O projeto, diz Sarcinelli, continuará para toda a base de torres nos próximos anos. No total, a companhia conta com 18.500 sites, sendo 4.500 de terceiros (por meio de compartilhamento de infraestrutura). A companhia não divulgou valores de investimento. “Mas são 9 mil sites, praticamente metade da nossa rede. É relevante. Estamos modernizando toda a eletrônica, mas os meios de transmissão são os existentes”, destaca o CEO da Claro, Paulo César Teixeira.

A capacidade de espectro disponível varia por localidade. Enquanto em 2,5 GHz a companhia tem 20 MHz (10 MHz + 10 MHz) em todo o País, na faixa de 1,8 GHz dependerá se a companhia conta com mais capacidade nesse espectro em vez de 850 MHz. Em Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Paraná e Santa Catarina, a operadora está liberando 15 MHz para LTE enquanto 5 MHz permanecem no GSM. Para São Paulo, a operadora conta com 10 MHz – mas, com a implantação de uma tecnologia da Ericsson, a rede é gerenciada de forma inteligente para utilizar toda a capacidade apenas quando estiver ociosa em GSM. Assim, ficam 20 MHz + 10 MHz. Mesmo assim, garante a empresa, as velocidades oferecidas ainda estarão em cerca de 300 Mbps.

A questão, porém, não é apenas a agregação de portadoras, mas a implantação das outras funcionalidades do padrão LTE-Advanced Pro, como por exemplo, a de múltiplas entradas e saídas (MIMO) 4×4, que possibilita quatro canais de recepção e quatro de transmissão; e a modulação avançada de 256 QAM, que permite maior eficiência espectral, transmitindo maior volume de dados simultaneamente. Em testes da operadora, as velocidades alcançaram em torno de 364 Mbps em condições ideais.

Por conta desses novos recursos, poucos aparelhos atualmente no mercado são compatíveis com o LTE-Advanced Pro da Claro. No portfólio da operadora, apenas o Galaxy S8 e S8+ da Samsung e o Moto Z2 Force, da Motorola, podem funcionar no 4,5G. No caso dos dispositivos da Samsung, é necessário uma atualização de firmware para a compatibilidade. A fabricante sul-coreana ainda promete que os futuros aparelhos tenham a funcionalidade, incluindo provavelmente o Galaxy Note 8, que será apresentado no Brasil nesta quinta-feira, 5.

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5G: TIM quer 3,5 GHz em LTE para depois migrar para 5G

Para facilitar o caminho em direção à futura tecnologia 5G, a TIM pretende testar a utilização de LTE na faixa de 3,5 GHz. Segundo o diretor de rede da operadora, Silmar Freire Palmeira, a empresa apenas espera que a Anatel libere o espectro na subfaixa de 3.400 MHz a 3.600 MHz para efetuar os testes de coexistência do serviço com a banda C satelital. Para tanto, a companhia executará os ensaios de estresse com o espectro no hub satelital próprio em Guaratiba (RJ) em conjunto com as fornecedoras Ericsson e Nokia.

Palmeira explica que a TIM identificou o caso de uso da banda 42 com 200 MHz em TDD LTE no Japão e já com um ecossistema considerável: 130 dispositivos, incluindo smartphones como o Samsung Galaxy S8. Assim, criou um desafio interno na empresa para investigar “o quão factível seria essa evolução (para a 5G) usando espectro para 4G”.

A empresa pretende realizar avaliação de interferências em todos os cenários possíveis com a banda C, incluindo na recepção dos TVRO de usuários e nas antenas. “Vamos criar os cenários para a convivência do TD-LTE com a banda C, talvez até com a banda de guarda menor, e queimar um pouco de etapa ao invés de ficar na planilha, enxergando através de máscara de filtros a convivência”, declara. O diretor da TIM espera que os equipamentos dos testes fiquem prontos logo, faltando apenas a Anatel liberar as frequências para a avaliação.

Além de poder oferecer mais banda para LTE, a ideia é estabelecer o caminho para o IMT-2020 com uma “migração mais suave”. “E vai ser uma transição mais natural, ao longo do tempo ela (a faixa) iria evoluindo para 5G até 2022”, projeta. Palmeira convidou a participar dos testes outras empresas e a Anatel, que por si já realiza estudos de interferência na faixa de 3,5 GHz. “Acho importante trabalhar com a Anatel para queimar etapas nos próximos seis ou nove meses e, quem sabe, em 2019 estarmos com redes comerciais”, diz. Silmar Freire Palmeira apresentou o projeto durante debate sobre 5G nesta terça-feira, 19, no Painel Telebrasil 2017.

Plano pronto

Segundo o conselheiro da Anatel Leonardo Euler de Moraes, que também participou do Painel TELEBRASIL nesta terça, 19, mas de uma sessão dedicada ao tema de satélites, a banda de 3,5 GHz é de fato muito importante para a banda larga móvel. “Há um grupo de trabalho que já tem indicações do que precisa ser feito (em relação às interferências com a banda C). Os estudos existem, e no ano que vem levaremos essa matéria à consulta pública. É uma oportunidade importante para a oferta de banda larga em espectro licenciado”, disse o conselheiro.

Ele lembrou ainda que há a faixa de 2,3 GHz para a banda larga móvel. “É uma faixa importante e está sendo utilizada pelos serviços ancilares de TV. Mas são 200 MHz que poderiam ser utilizados, fazendo o refarming contemplando a radiodifusão. São faixas que podem estar acessíveis para a banda larga móvel sem precisar falar do segundo dividendo digital (na faixa de 600 MHz)”, pondera o conselheiro.

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Estratégia: Oi lança hub de empreendedorismo e inovação no Rio de Janeiro, o Oito

A Oi anunciou a criação de um hub de empreendedorismo e inovação no Rio de Janeiro, o Oito. Ele será localizado no prédio do Oi Futuro, em Ipanema, e terá um espaço de coworking para receber cerca de 20 start-ups. O hub estará ligado diretamente ao laboratório de Internet das Coisas da operadora, o IoT Lab, onde as soluções desenvolvidas pelas start-ups poderão ser testadas e homologadas. A companhia quer atrair para o Oito start-ups nas áreas de Internet das coisas, cidades inteligentes, serviços de saúde, educação, publicidade digital e soluções de eficiência e produtividade.

“O maior ativo que oferecemos são os nossos clientes e os nossos problemas, que representam oportunidades para as start-ups atenderem”, disse o CEO da Oi, Marco Schroeder. “Start-ups são o motor da inovação. Trazem soluções fora da caixa”, comentou o diretor administrativo e financeiro da Oi, Carlos Brandão.

Foi aberto um processo de seleção para o programa de incubação. Projetos podem ser enviados até o dia 15 de outubro pelo site www.oito.net.br. Serão selecionadas 18 start-ups para uma primeira fase de pré-incubação com duração de 30 dias. Depois, as seis com melhor performance seguirão no programa por 12 meses e receberão aporte de até R$ 150 mil cada uma, em troca de uma participação acionária de 10% que ficará com a Oi. Além do espaço físico no Oito, a operadora dará às incubadas acesso aos seus gestores e apoio comercial, técnico, jurídico e de marketing. Os serviços desenvolvidos pelas start-ups poderão, eventualmente, ser lançados pela própria Oi no futuro. O programa de incubação terá a coordenação técnica do Instituto Gênesis da PUC-Rio e a consultoria do empreendedor carioca Rafael Duton, sócio e fundador da aceleradora 21212.

Outras 12 a 14 start-ups em estágio mais madura serão selecionadas para residirem no Oito com o aluguel do espaço a um preço subsidiado. Nestas não haverá aporte financeiro por parte da Oi. Estas start-ups vão se beneficiar da troca de experiências no local.

O Oito conta com diversos parceiros estratégicos: Nokia, IBM, Oracle, Amazon Web Services, CPqD, Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Senai, escritório Montaury Pimenta, Machado & Vieira Mello, Oi Futuro, Yunus Negócios Sociais Brasil e Instituto Gênesis da PUC-Rio.

Análise

Com a criação do Oito, a Oi segue uma estratégia de se aproximar de start-ups e de estimular a inovação que outras teles já experimentam no Brasil, como a Telefônica com sua aceleradora Wayra e a TIM com seus projetos de apoio à inovação aberta.

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Estratégia: Oi anuncia hub de empreendedorismo e inovação no Rio de Janeiro, o Oito

A Oi anunciou a criação de um hub de empreendedorismo e inovação no Rio de Janeiro, o Oito. Ele será localizado no prédio do Oi Futuro, em Ipanema, e terá um espaço de coworking para receber cerca de 20 start-ups. O hub estará ligado diretamente ao laboratório de Internet das Coisas da operadora, o IoT Lab, onde as soluções desenvolvidas pelas start-ups poderão ser testadas e homologadas. A companhia quer atrair para o Oito start-ups nas áreas de Internet das coisas, cidades inteligentes, serviços de saúde, educação, publicidade digital e soluções de eficiência e produtividade.

“O maior ativo que oferecemos são os nossos clientes e os nossos problemas, que representam oportunidades para as start-ups atenderem”, disse o CEO da Oi, Marco Schroeder. “Start-ups são o motor da inovação. Trazem soluções fora da caixa”, comentou o diretor administrativo e financeiro da Oi, Carlos Brandão.

Foi aberto um processo de seleção para o programa de incubação. Projetos podem ser enviados até o dia 15 de outubro pelo site www.oito.net.br. Serão selecionadas 18 start-ups para uma primeira fase de pré-incubação com duração de 30 dias. Depois, as seis com melhor performance seguirão no programa por 12 meses e receberão aporte de até R$ 150 mil cada uma, em troca de uma participação acionária de 10% que ficará com a Oi. Além do espaço físico no Oito, a operadora dará às incubadas acesso aos seus gestores e apoio comercial, técnico, jurídico e de marketing. Os serviços desenvolvidos pelas start-ups poderão, eventualmente, ser lançados pela própria Oi no futuro. O programa de incubação terá a coordenação técnica do Instituto Gênesis da PUC-Rio e a consultoria do empreendedor carioca Rafael Duton, sócio e fundador da aceleradora 21212.

Outras 12 a 14 start-ups em estágio mais madura serão selecionadas para residirem no Oito com o aluguel do espaço a um preço subsidiado. Nestas não haverá aporte financeiro por parte da Oi. Estas start-ups vão se beneficiar da troca de experiências no local.

O Oito conta com diversos parceiros estratégicos: Nokia, IBM, Oracle, Amazon Web Services, CPqD, Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Senai, escritório Montaury Pimenta, Machado & Vieira Mello, Oi Futuro, Yunus Negócios Sociais Brasil e Instituto Gênesis da PUC-Rio.

Análise

Com a criação do Oito, a Oi segue uma estratégia de se aproximar de start-ups e de estimular a inovação que outras teles já experimentam no Brasil, como a Telefônica com sua aceleradora Wayra e a TIM com seus projetos de apoio à inovação aberta.

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