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Bots: Bot gera aumento de 1.300% em pedidos de ajuda ao A.A.

Um robô no Messenger está ajudando jovens e adolescentes a enfrentar o alcoolismo. Trata-se do  chatbot Amigo Anônimo, criado pelo grupo Alcóolicos Anônimos (A.A.) usando a plataforma Chatclub, da Movile. O robô apresenta ao visitante histórias verídicas contadas por participantes do A.A. e convida o internauta a relatar a sua experiência também, tendo a sua identidade preservada, obviamente. Além disso, transmite instruções em um passo a passo para a pessoa enfrentar o problema. Também indica os locais mais próximos de encontros de grupos do A.A.

Lançado seis meses atrás, o bot Amigo Anônimo gerou um incremento de 1.300% na quantidade de pedidos de ajuda por email no A.A. Somente na primeira semana de operação, mais de 100 mil pessoas conversaram com o robô no Messenger. A página Amigo Anônimo é curtida por mais de 36 mil pessoas.

“Infelizmente os jovens estão bebendo cada vez mais cedo e muito mais. Se o alcoolismo está cada vez mais próximo dos adolescentes, a ajuda também precisa estar”, comenta Marcelo Gobbi, diretor da Movile, responsável pela plataforma de construção do bot. “Com base em 34 horas de depoimentos, conseguimos construir um bot com uma conversa dinâmica e linguajar jovial e humanizado”, avalia.

Chatclub

A plataforma Chatclub já foi usada para a construção de bots de mais de 2 mil páginas do Facebook. O Chatclub soma hoje mais de 3,5 milhões de usuários e registra um tráfego mensal de 350 milhões de mensagens.

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Bots: Bot distribui cupons de Fanta Guaraná para troca no McDonald¿s

A Fanta está utilizando um chatbot no Facebook Messenger em uma campanha para promover o seu novo sabor, a Fanta Guaraná. Quem conversar com a página do refrigerante no Facebook (https://www.facebook.com/fantabrazil/) ganha cupons para serem trocados por Fanta Guaraná em lojas do McDonald’s.

A campanha se chama #tomaíumanovidade. Basta iniciar uma conversa com o bot e ele entrega dois cupons numerados com validade de uma semana para a troca nas lojas conveniadas. O próprio bot indica o McDonald’s mais próximo, de acordo com a localização do usuário.

Para gerar um efeito viral, o bot estimula o usuário a convocar os amigos para participarem também. A dinâmica consiste em informar o nome do amigo para ser inserido em uma das quatro versões do anúncio da campanha e publicá-lo em sua página no Facebook. Há uma versão para convocar sua turma (“galera”); outra para chamar um amigo (“migs”); outra para uma paquera (“crush”); e, por fim, uma para o namorado ou namorada (“mozão”).

O bot já está em funcionamento, mas só começará a ser divulgado para valer no dia 7 de agosto. A campanha fica no ar até 5 de setembro. A princípio, está prevista a distribuição de até 400 mil doses de Fanta Guaraná, mas o volume pode ser ampliado. Há um limite de quatro cupons por dia por pessoa.

História

Esta é a segunda experiência de uma marca da Coca-cola com chatbots no Brasil. No Natal do ano passado, a empresa criou um bot no Messenger para a criação de imagens de garrafas personalizadas enviando mensagens de gratidão. A campanha foi elaborada em parceria com a agência Outra Coisa, do grupo Artplan.

E não é a primeira vez que a Coca-cola usa as redes sociais no Brasil para uma campanha que envolve a distribuição de refrigerantes no McDonald’s. Em 2015, a empresa fez uma célebre campanha no Twitter, chamada @CocaNoMc, que distribuiu 1 milhão de copos de 500 ml do refrigerante nas lojas do McDonald’s de todo o Brasil. Foi considerada uma das campanhas de marketing mais bem sucedidas envolvendo redes sociais, com forte efeito viral e muita mídia espontânea.

 

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Inteligência artificial: Bancos brasileiros investem em inteligência artificial

O setor bancário brasileiro é reconhecido no mundo inteiro pela excelência dos seus sistemas de tecnologia da informação, que tiveram um grande impulso de desenvolvimento na década de 80 para conseguirem trabalhar em uma conjuntura econômica marcada pela hiperinflação. A onda tecnológica mais recente dos bancos nacionais foi a mobilidade, levando os serviços financeiros para dentro de aplicativos nos smartphones e desafogando as agências físicas. A próxima revolução tecnológica que promete transformar os bancos já começou a ser desenhada, provocando uma corrida por parte das equipes de TI e inovação das principais instituições financeiras do País: a inteligência artificial. Todos os grandes bancos de capital brasileiro estão atentos a este tema e trabalhando no desenvolvimento de projetos diversos envolvendo computação cognitiva. Mobile Time consultou quatro deles para conhecer suas estratégias: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú.

O Banco do Brasil tem, neste momento, nada menos que 33 projetos de inteligência artificial em andamento, envolvendo diversas áreas e produtos da companhia. Alguns já foram lançados, como um chatbot que auxilia funcionários na negociação de dívidas com os clientes. Outros estão prestes a entrar no ar, como um robô para atendimento do grande público pelo Facebook Messenger. Os dois utilizam o Watson, sistema de inteligência artificial da IBM. Outras ideias ainda estão em laboratório, algumas delas relacionadas a reconhecimento de imagem, seja para controlar a circulação de pessoas dentro das agências; ou para análise de sinistros no setor de seguros; ou até mesmo identificar pragas em lavouras a partir de imagens de satélite, o que pode ser usado na concessão de crédito para o setor agrícola.

“Algumas ideias nascem da equipe de TI, outras chegam por demandas das áreas de negócios. Hoje temos uma área de arquitetura e outra de analytics, voltada para inteligência de negócios. Talvez não caiba ter uma área centralizada de inteligência artificial, mas queremos ter centros com essa especialidade”, relata Felipe de Melo, gerente de divisão da diretoria de tecnologia do Banco do Brasil. “Esse assunto é muito novo. Ainda não há soluções brilhantes lá fora que pudessem servir de inspiração para a gente. Está todo mundo no começo. Não temos nada a invejar em relação ao que é feito no exterior”, acrescenta. 

O Bradesco, por sua vez, também adotou um assistente virtual para uso interno antes de levá-lo para o grande público. O sistema, batizado como BIA (Bradesco Inteligência Artificial), serve para a realização de buscas pelos próprios funcionários. O bot, que também usa Watson, foi treinado por um grupo de especialistas em finanças e relacionamento com o cliente. O próximo passo é incluí-lo no app do banco, permitindo que seja usado para consultas, transferências, pagamentos e recargas para celular a partir de comandos por texto e, mais tarde, por voz. Na prática, serão operações realizadas por meio de conversas, entre correntista e robô.

A Caixa planeja construir um centro de excelência em inteligência artificial. Ele está na fase de detalhamento do processo para posterior prospecção de parceiros para implementação. Essa fase deverá ser concluída dentro de 45 dias. O banco avalia se o centro será virtual, ou seja, sem um local específico, ou se será instalado em alguma região do Brasil, mas com operação de maneira difusa, em rede. Ainda não foi definido quanto será investido no projeto. Chatbots também estão nos planos do banco estatal. “Ainda não há uma data definida, mas o uso de chatbots tem se mostrado uma tendência natural no desenvolvimento de soluções de atendimento que maximizem a qualidade da experiência do cliente, que inclui velocidade, assertividade, confiabilidade e comodidade”, informou por email o gerente nacional de inovação da Caixa, Felipe Bismarchi.

O Itaú, por fim, noticiou recentemente que está testando um robô com inteligência artificial para monitorar a circulação de pessoas e de dinheiro em suas agências bancárias. O foco desse projeto específico é a segurança. Não foram fornecidos maiores detalhes, mas é sabido que o banco também vem realizando experiências com chatbots.

Desafios

Na opinião de Melo, do Banco do Brasil, o maior desafio nos projetos de inteligência artificial é gerenciar as expectativas das pessoas, especialmente dos próprios funcionários. “Precisamos convencê-los de que que não se trata de uma solução que vai resolver todos os problemas. Também precisam entender que não é mágica. Não se trata de um software que compramos, instalamos e viramos as costas. É preciso participar e construir junto”, comenta. “Os diretores no começo ficam receosos, porque não sabem qual é o momento de corte, ou seja, a hora em que a solução está boa o suficiente para entrar no mercado. Temos que gerenciar essas expectativas com cuidado”, acrescenta.

O executivo também entende que há espaço para aparecerem fornecedores brasileiros no setor de computação cognitiva, principalmente quando envolve processamento de texto em português. “Tem espaço sim. É um mercado que está nascendo e ainda há dificuldade na adaptação para o português”, comenta.

Análise

O smartphone vai desempenhar um papel fundamental na adoção de inteligência artificial pelos bancos. Em muitos projetos o aparelho servirá de interface com os clientes, através dos próprios apps dos bancos ou outros canais de comunicação, como serviços de mensageria (Facebook Messenger, WhatsApp etc). Também servirá para a coleta de dados a serem analisados por soluções de computação cognitiva, usando a câmera e seus diversos sensores e ferramentas (GPS, microfone etc). O processamento dos dados, porém, deve ficar mais no backend que dentro dos smartphones, embora estes tenham uma capacidade cada vez maior nesse sentido.

Bots 3

O impacto da adoção de chatbots e inteligência artificial pelo setor bancário brasileiro será um dos temas da terceira edição do Bots Experience Day, evento organizado por Mobile Time e que acontecerá no dia 22 de novembro, no WTC, em São Paulo. Mais informações e venda antecipada de ingressos estão disponíveis no site www.botsexperience.com.br, pelo email [email protected] ou pelo telefone 11-3138-4619.

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