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Pagamentos móveis: Base de MAUs do PicPay cresce 25% ao mês

A base de usuários ativos mensais (MAUs) do aplicativo brasileiro de carteira digital PicPay (Android, iOS) vem crescendo 25% ao mês nos últimos dois meses, revela Anderson Chamon, um dos fundadores da start-up. A empresa não abre o número absoluto da base de MAUs, mas informa que já houve mais de 10 milhões de downloads do app, somando Android e iOS. A expectativa para este ano é de movimentar R$ 500 milhões em transações pelo app.

O PicPay chegou a figurar por quatro semanas topo do ranking dos aplicativos gratuitos mais baixados na App Store brasileira recentemente. E também alcançou o topo, porém por menos tempo, na Google Play, onde a competição é maior. A empresa tem apostado em um crescimento viral, com base no boca a boca, e também na aposta de divulgação por meio de influenciadores digitais – serve de exemplo a inserção do PicPay em uma esquete do grupo de humor Porta dos Fundos.

“O que oferecemos é um produto novo, que requer transformar o comportamento do consumidor. Na TV o espaço é pequeno para ensinar. Com influenciadores digitais a gente consegue dirigir melhor o comportamento, explicando como funciona. Os influenciadores falam de forma natural e mais orgânica, ajudando a educar sobre o produto, o que é nosso principal desafio”, relata Chamon.

Empresas

O PicPay facilita a realização de transferências entre pessoas e não cobra nenhuma taxa por isso. Ele funciona como uma carteira digital, associada a um cartão de crédito e a uma conta bancária. Também serve para o pagamento de profissionais liberais e estabelecimentos comerciais. Preferencialmente, é usado o saldo da carteira a cada pagamento. Se não houver saldo suficiente, usa-se o cartão de crédito cadastrado. O saldo pode, a qualquer momento, ser transferido para a conta bancária do usuário.

A maior parte das transações acontecem entre pessoas físicas. Em segundo lugar, vêm os profissionais liberais e profissionais autônomos. Um dos desafios do PicPay é atrair mais estabelecimentos comerciais. Hoje são 70 mil espalhados pelo Brasil e a meta é chegar a 150 mil até dezembro. Para tanto, a start-up criou um aplicativo à parte, chamado PicPay Empresas (Android, iOS), para facilitar o cadastro de novos estabelecimentos e servir para o gerenciamento de pagamentos. Na prática, o app substitui as máquinas de cartão, com a vantagem de não ter custo de aluguel ou compra de equipamento. A taxa para o recebimento dos valores varia de acordo com o prazo que o comerciante deseja receber, podendo ser zero se ele aceitar receber depois de 80 dias. Em 30 dias, a PicPay cobra 2,2%. E se o estabelecimento quiser receber na mesma hora, a taxa sobe para 4,89%.

“Eu diria que o dinheiro em papel é o nosso principal concorrente. Mas como a gente orbita em vários lugares, na prática são vários competidores. Dentro da loja concorremos com as redes adquirência. Nas transações à distância, como em sites de e-commerce, concorro com PayPal. Na rua, disputo com o dinheiro em papel e o cheque”, analisa o empreendedor.

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