A Magie, banco digital que funciona dentro do WhatsApp (AndroidiOS), teve um aumento de 79% em sua movimentação financeira entre setembro e outubro deste ano. No mês passado, em entrevista a Mobile Time, o fundador e CEO da fintech afirmou que, até aquele momento, R$ 140 milhões tinham sido movimentados em menos de um ano, enquanto o número de clientes era de 14 mil. Nesta quarta-feira, 30, em painel realizado no MobiMeeting Finance+ID, em São Paulo, o CEO compartilhou que o registro atual é de R$ 250 milhões transacionados entre os 25 mil usuários.

A empresa deve ter integração com o open finance a partir de novembro. O intuito, segundo Ramalho, é ter uma solução mais transacional e com menos fricção. Por ser uma plataforma de transferências e pagamentos, o usuário final precisa transferir determinado valor de uma conta em outra instituição financeira para a sua na Magie. Se ele for membro do open finance, a abertura do app do banco originário acontecerá apenas na primeira transação, para validação.

Depois disso, o cliente sequer dependerá do aplicativo do banco fornecedor para operar a transferência. “Isso permitirá que o nosso usuário não precise abrir o aplicativo do banco toda vez que precisar transferir um valor para sua conta na Magie”, afirmou.

Magie estuda viabilidade de solução

Inicialmente, a novidade não será disponibilizada para todos os usuários. A instituição financeira ainda está avaliando se será possível fazer essa movimentação com todos os apps de outros bancos. “A dinâmica de funcionamento com o Nubank e o Itaú foi boa, mas com outras marcas não deu tão certo. Por isso, ainda precisamos verificar se essa solução será exclusiva para clientes dessas instituições ou para todos”, explicou o CEO.

Como próximos passos, Ramalho almeja incluir mais uma camada de IA na Magie. “Queremos que, por meio do open finance, ela alerte quando a pessoa está no vermelho e mostre soluções para que ela possa quitar essa dívida. Algo que já deveria acontecer nesse sistema financeiro”, concluiu o CEO.

Foto: Luiz Ramalho, CEO da Magie – Divulgação