Reconhecimento facial deveser banido da segurança pública?
O Congresso brasileiro está discutindo um projeto de lei que funcionará como um marco legal para ouso da inteligência artificial no País.
Um grupo de juristas
foi convidado pelo Senado para debatero tema e ajudar na construção do texto que será votado.
O assunto é complexo
e envolve inúmeras questões. Uma delas é o uso do reconhecimento facial na segurança pública.
Dependendo da base de dados utilizada para a identificação de rostos de criminosose da forma como o algoritmo for treinado, existe o risco de
a solução cometer erros graves.
O temor é que essas soluções repliquem o racismo presente na sociedade, acusando equivocadamente pessoas negras,
por não conseguir distingui-las adequadamente.
Por conta disso, cresce entre os juristas que participam dos debates, a intenção de proibir o uso de reconhecimento facial na segurança pública. Mas nem todos os especialistas concordam…
“A inteligência artificial é cognitiva como o ser humano: ela aprende com o erro. Ao banir de imediato, nunca vamos chegar a uma forma correta, sem vieses, sem riscos”, diz Loren Spíndola, da Abes
"A melhor abordagem neste caso é o uso. Caso contrário, a gente engessa”, acrescenta Spíndola, que também representa a Microsoft.
Por sua vez, Dora Kaufman, professora da PUC-SP, lembra que da mesma forma que não podemos supervalorizar a tecnologia, esta também não deve ser demonizada.
"Os algoritmos nos dão a chance de rastrear de que forma foram treinados – e assim podem ser ajustados ou melhorados caso não tenham sido elaborados com responsabilidade”, conclui Spíndola.
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