No começo de 2021, quando o WhatsApp recebeu uma enxurrada de críticas por conta da sua nova política de privacidade, o Signal despontou como uma alternativa segura para os descontentes.
Por conta do burburinho em torno do Signal, a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box passou amonitorá-lo.
Mas sua base não mudou de um ano para cá: permanece estagnada em 12% dos smartphones nacionais nos últimos seis meses.
Além disso, o Signal começa a dar sinais de enfraquecimento no engajamento.
A proporção de usuários que abrem o app todo dia ou quase todo dia caiu de 39% para 34% entre julho de 2021 e janeiro de 2022.
No mesmo intervalo, foram registradas quedas expressivas no uso de praticamente todos os seus recursos de comunicação.
A troca de mensagens de texto, por exemplo, despencou 14 pontos percentuais: era usada por 62% dos seus usuários e, seis meses depois, por 48% deles.
As mensagens de áudio também tiveram a mesma variação negativa de 14 pontos percentuais, caindo de 52% para 38%.
E as videochamadas baixaram de 39% para 32%.
A maior penetração do Signal no Brasil está em smartphones de homens (15%), de 16 a 29 anos (15%), das classes C, D e E (13%).
Os dados fazem parte da mais recente pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel no Brasil, realizada entre 12 e 20 de janeiro de 2022.
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