O Grupo Ivy chamou a atenção nesta semana para o risco estrutural para empresas brasileiras que dependem de tecnologia em nuvem dos Estados Unidos. Com o tarifaço aplicado pelo governo norte-americano no último 30 de julho, a companhia acredita que pode haver impactos tarifários, entraves regulatórios e até bloqueios parciais de serviços essenciais.

Esse impacto também pode ocorrer em empresas nacionais que dependam de soluções como, APIs de identidade, inteligência artificial e sistemas de pagamentos internacionais.

Com isso, o vice-presidente do conglomerado, Felipe Testolini, acredita que a instabilidade geopolítica tem poder de interromper cadeias digitais globais e expor fragilidades estruturais de países que não desenvolveram autossuficiência tecnológica, como o Brasil.

Na última quinta-feira, 1, a Abes afirmou que o setor de TI brasileiro pode ter impacto indireto com as tarifas aplicadas pelos EUA.

Alternativas ao tarifaço

Na visão do executivo, o caminho pode ser o uso de soluções brasileiras, como: Elea Digital, Scala e Ascenty, em cloud e data centers; Nama, Blip e NeuralMind em inteligência artificial; e Pagar.me, Iugu e Dock como meios de pagamentos.

Testolini crê que as companhias que aderirem às soluções nacionais terão vantagem competitiva, como adequação à Lei Geral de Proteção de Dados, regulação e fisco, uma vez que fornecedores locais têm essa adequação nativa e contam com talentos técnicos e jurídicos.

Imagem principal: Ilustração produzida por Mobile Time com IA

 

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