O Vivo Money, unidade de negócios financeiros da operadora que oferta crédito, foi um dos destaques do relatório financeiro da Vivo nesta quarta-feira, 23. De acordo com o CEO da companhia, Christian Gebara, o serviço terminou o ano com R$ 30 milhões emprestados para clientes da Vivo.

O executivo explicou que o movimento foi puxado pela entrada dos clientes pré-pagos na base da plataforma, além do aumento de originações de crédito mensal e contratos ano contra ano.

Outro destaque das novas frentes da Vivo em 2021 foi a oferta de OTTs em pacotes FTTH, móvel e avulso. A operadora terminou o ano com 1,2 milhão de clientes, um incremento de 80% na comparação com 2020. Em saúde e bem-estar, o app Atma (ex-Vivo Meditação) acumulou 150 mil instalações e 8 milhões de meditações de clientes da base da operadora.

B2B e ESG

Em serviços voltados para o mercado privado (B2B), a Vivo terminou o ano com R$ 2,1 bilhões em receita digital (cibersegurança, cloud, IoT+mensageria e soluções digitais), incremento de 46% contra R$ 1,4 bilhão no ano anterior. Isso representa quase 5% da receita total no ano. De acordo com Gebara, uma parte significativa desses ganhos vieram da nuvem, que quase dobrou (96%), de R$ 300 milhões para R$ 600 milhões em 2021. Além disso, a receita de soluções digitais e equipamentos cresceu 29% ano contra ano, de R$ 600 milhões para R$ 780 milhões.

Além disso, a operadora terminou o ano com 21 usinas de energia renovável ativas, o que ajuda a empresa a reduzir 19% as emissões de CO2 anualmente. A meta é ter 83 usinas até o final de 2022.