As prestadoras de pequeno porte (PPPs) do Brasil têm o melhor NPS das Américas para o serviço de Internet fixa, de acordo com apuração feita pela Ookla. A informação foi apresentada pelo diretor sênior de vendas para a América Latina da empresa, Lourenço Lanfranchi, em painel no Abrint Global Congress, nesta quarta-feira, 7, em São Paulo.
“Onde tem mais competitividade, melhora a Internet. O Brasil é o 27º do ranking mundial em velocidade de banda larga fixa”, destacou o executivo, lembrando em seguida que a lista inclui países desenvolvidos com territórios pequenos, como Hong Kong, Cingapura e Islândia.
O tamanho das PPPs
As PPPs respondem hoje por 55% dos acessos e por 46% da receita de banda larga fixa no Brasil, de acordo com relatório produzido pela Anatel. Se considerada apenas a região Nordeste, as PPPs representam entre 70% e 80% da receita.
E quando analisado o investimento em redes SCM (serviço de comunicação multimídia) as PPPs representam 64% do total.
“As PPPs precisam construir sua rede do zero e são projetos de longo prazo, enquanto as incumbentes têm estrutura montada desde a privatização, por isso fazem investimento de forma incremental”, justificou Humberto Calza, especialista em regulação da Anatel, presente no mesmo painel.
Foto no alto: Painel no Abrint Global Congress sobre PPPs (crédito: Fernando Paiva/Mobile Time)
*O jornalista viajou para São Paulo a convite da Abrint