Apenas três em cada dez redes celulares privativas (RCPs) no Brasil contam com a participação de operadoras móveis, informa a nova edição do Mapa de Redes Celulares Privativas no Brasil, levantamento produzido por Mobile Time.

Essa participação de 30% representa um aumento em comparação com o verificado um ano atrás, quando as teles estavam envolvidas em 23% dos projetos.

Ao todo foram mapeadas 477 RCPs em operação no país, crescimento de 19% em um ano.

A opção por envolver uma operadora móvel costuma partir de grandes empresas que já têm um relacionamento de longa data com as teles. Alguns exemplos de companhias que preferiram construir RCPs com a ajuda das operadoras são Vale, Petrobras, Ambev, Gerdau e Usiminas.

A maioria dos projetos implementados no país, contudo, não envolvem as teles. Muitos são liderados por integradores com a utilização de espectro destinado para serviço limitado privado (SLP).

Redes celulares privativas com OpenRAN

Também são poucas as RCPs com arquitetura OpenRAN no Brasil por enquanto. Foram identificadas seis, a maioria para fins de pesquisa. Merece destaque o case da InovaHC, voltado para aplicações de saúde no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Entre os maiores promotores de OpenRAN em redes privativas no Brasil estão CPQD, IBM e NEC.

Core das RCPs

62% das RCPs no Brasil têm core local (on-premise). Isso está relacionado ao fato de a maioria dos projetos não envolverem operadoras celulares, mas também, em alguns casos, por uma opção estratégica motivada por segurança de dados ou para garantir baixa latência para as aplicações. Apenas 9% têm core na nuvem e 24% são híbridos (core local e externo).

O relatório completo pode ser baixado aqui.

redes celulares privativas

 

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