Uma pesquisa da consultoria KPMG constatou que 51% dos líderes observaram impactos da inteligência artificial (IA) na área jurídica de suas empresas.
A consultoria acredita que, apesar dos avanços, o uso de IA no setor jurídico ainda não é tão latente quanto em outros. Isso porque a adesão ainda está na fase inicial, com algumas empresas tornando-se adeptas do uso da tecnologia em revisões contratuais e algumas etapas do contencioso, embora ainda não exista uma integração mais ampla.
A consultoria observa que a área vem sendo pressionada para ser mais eficaz e melhor preparada para gerenciamento de riscos, mesmo com recursos limitados. O cenário, na visão da KPMG, abre espaço para o uso da inteligência artificial como uma ferramenta auxiliar.
“Para general counsels (GCs) e chief legal officers (CLOs), a IA tornou-se agora um imperativo estratégico, pois aumenta a eficiência e gera insights, permitindo que as equipes jurídicas passem de tarefas manuais para avaliações preditivas de risco e otimização inteligente de fluxos de trabalho”, destaca o relatório.

