A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que o governo federal alcançou em novembro 39 milhões das novas Carteiras de Identidade Nacional (CIN) emitidas. Durante o almoço de fim de ano da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), em São Paulo, a ministra também mencionou que o fluxo mensal do documento vem crescendo, chegando a 3 milhões atualmente.
Para o próximo ano, o MGI almeja chegar a 4,5 milhões de emissões por mês e, no fim de 2026, a 100 milhões acumuladas. O governo deseja digitalizar toda a população brasileira até 2028, concentrando na CIN os dados biométricos dos brasileiros. Atualmente, entre os estados, o mais avançado na transição é o Piauí, com 50% de sua população já portando a CIN.
Parceria entre MGI e Febraban
No evento, Dweck também mencionou a cooperação técnica que a pasta tem com a Febraban. O ministério e a instituição fizeram um acordo de cooperação técnica em agosto, com o objetivo de validar os serviços da estrutura pública digital e produzir estudos sobre os impactos econômicos da identificação digital no Brasil. “O ponto mais importante é que essa rede permitirá que serviços públicos e privados verifiquem a identidade a partir de uma mesma API”, observou a ministra.
Ela também vê grande potencial da CIN no combate a fraudes e na redução de custos ao setor privado, especialmente o financeiro. Isso porque a biometria é comparada a outras bases de dados, como a do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e da Polícia Federal.
De acordo com um levantamento feito pelo Serasa Experian, em setembro deste ano, a tecnologia por trás da Carteira de Identidade Nacional faz dela até dez vezes mais segura que o RG quando o assunto é fraude. O documento ainda dá acesso a mais de 12 mil serviços públicos das esferas federal, estadual e municipal.
Foto: Ministra Esther Dweck, no almoço da Febraban/Jhonathan Braga/MGI

