Alterar a função de um dispositivo conectado por meio de uma aplicação maliciosa é o principal receio para 66% dos executivos de TI no Brasil na Internet das Coisas (IoT). De acordo com o recorte brasileiro da pesquisa global do Ponenom Institute, os executivos ainda apontaram receios ligados ao controle remoto por atacantes (58%) e a utilização do dispositivo como brecha para entrar na rede (40%).

Patrocinado pelo nCipher Security, o estudo demonstra que os executivos têm como principais recursos de segurança em IoT atualmente monitorar o comportamento do dispositivo; entregar patches e atualizações; autenticar o dispositivo; descobrir dispositivos; e proteger a confidencialidade e a integridade dos dados coletados do dispositivo.

ICPs

Com mais de 1,8 mil ouvintes de 14 países, o estudo abordou também o uso de soluções como infraestrutura de chave pública (ICP ou IKP), um sistema de recursos, políticas e serviço que garante a utilização de soluções como nuvem, implementação de dispositivos móveis e dispositivos conectados.

Na visão dos executivos brasileiros, a implantação de ICPs é impulsionada pelo consumidor móvel (58%), embora apontem os serviços em nuvem (47%) e IoT (36%) como outras soluções que podem puxar o uso das chaves públicas.

Entre os desafios para aplicações usarem ICPs, os profissionais no Brasil apontam: 55% dos casos não há ICP pré-existente; 51% indicam que ICP usada não é capaz de suportar novas aplicações; e 46% indicam que os recursos são insuficientes.