Em 2025, o Brasil registrou 3,1 milhões de atendimentos médicos remotos, número 15 vezes maior do que o de 2020, quando foram realizadas 200 mil consultas online. De acordo com o levantamento feito pela Saúde Digital Brasil (SDB) e a Serasa Experian, a maioria dos 7,98 milhões de atendimentos acumulados no período foram via vídeo (80%) e resolvidos dentro no ato da consulta (72%). Os pacientes, em sua maioria, estão entre 16 e 59 anos (89%) e são mulheres (46%).

O custeamento costuma ser arcado pelos planos de saúde, já que eles representam 42% dos atendimentos, seguidos por empresas privadas (31%) e o Sistema Único de Saúde (SUS), com 8%. A solicitação da consulta é em grande parte sob demanda (50%), apesar de 42% das pessoas também buscarem a telemedicina através de agendamento com especialista.

A pesquisa também revela quais são os principais desdobramentos no atendimento: 36% geram pedidos de exame; 15% prescrevem medicamentos controlados; e 6% encaminham para outra especialidade ou recomendam que o paciente consulte um médico presencialmente. Além disso, entre os especialistas, 26% deles podem emitir atestado médico.

Em relação à demanda, as áreas mais procuradas são: clínica geral, com mais de 3 milhões de atendimentos; clínica médica (especialista em diagnóstico e que pode receitar medicação), com 954.229 consultas; e psiquiatria, cujo total ultrapassou os 336 mil atendimentos. Já entre os estados, São Paulo concentra o maior fluxo da telemedicina, ao totalizar 2,3 milhões de consultas no período, seguido por Rio de Janeiro (700 mil), Minas Gerais e Santa Catarina, ambos com 400 mil atendimentos.

Imagem: Saúde Digital Brasil/Reprodução.

 

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