Os funcionários dos Correios de São Paulo declararam greve esta semana e o movimento pode se espalhar para outros estados. No ano passado, houve paralisação similar que durou cerca de um mês. Para minimizar os danos provocados pelo atraso de correspondências, muitas empresas recorrem ao uso do SMS, especialmente para a comunicação de dados de boletos de cobrança, para que não haja atrasos nos pagamentos. Na greve do ano passado, a então chamada Human Mobile (agora Zenvia, após fusão com a Comunika), empresa que oferece uma plataforma de envio de SMS corporativo, registrou aumento de 16% no volume de mensagens trafegadas.

"O SMS não substitui a carta, mas é complementar. Pode incluir uma linha digitável para pagamento ou informar sobre a disponibilidade de uma fatura na web", explica o gerente de negócios da Zenvia, Sandro Schleder. O executivo evita projetar de quanto será o aumento no volume de mensagens de texto este ano por causa da greve, mas afirma que vários dos seus clientes se prepararam preventivamente para o uso do SMS, pois já esperavam a ocorrência da nova paralisação.