A participação de dados e serviços digitais no faturamento da Vivo segue crescendo a cada trimestre. No período entre julho e setembro deste ano, esse segmento respondeu por 80% da receita líquida de serviços móveis da operadora, com R$ 5,21 bilhões, o que representa um aumento de 5,5% em comparação com o terceiro trimestre de 2018. Os outros 20% da receita líquida com serviços móveis vêm de voz, com R$ 1,3 bilhão, crescimento de 1,2% em um ano.

Em 12 meses, o consumo médio de Gigabytes por usuário da Vivo aumentou 39%. Ao mesmo tempo, o tráfego de dados em sua rede 4G cresceu 93% e já representa 71% do volume total da operadora.

Merece destaque ainda o crescimento de 31,5% no faturamento com a venda de telefones celulares, que alcançou R$ 645 milhões entre julho e setembro. Ao todo, a receita líquida móvel da Vivo, somando serviços e handsets, cresceu 6,6% no terceiro trimestre, atingindo R$ 7,16 bilhões.

Pós X Pré

A base pós-paga da Vivo aumentou 7,3% em 12 meses, encerrando o mês de setembro com 42,3 milhões de linhas em serviço. Nesse número vale destacar o aumento de 24,1% na base de linhas M2M, que agora é de 9,5 milhões. A base pré-paga, por sua vez, diminuiu 9,9% em um ano, fechando o terceiro trimestre com 31,5 milhões de linhas.

A receita média por usuário (ARPU, na sigla em inglês) foi de R$ 52,4 no terceiro trimestre em linhas pós-pagas de humanos, crescimento de 2,6%. O ARPU em linhas M2M, por sua vez, foi de R$ 3, aumento de 19,2%. E o ARPU do pré-pago foi de R$ 12,7, crescimento de 10%.

Resultados

A receita líquida total da Telefônica no Brasil, somando suas operações móveis e fixas, foi de R$ 11,05 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 2,6% na comparação com o mesmo período de 2018. O Ebitda caiu 5%, com R$ 4,54 bilhões. E o lucro líquido contábil foi de R$ 965 milhões, queda de 69,6% em um ano.