(Ilustração: Mobile Time/Cecília Marins)

A empresa de meios de pagamentos Geopagos recebeu um aporte de US$ 35 milhões nesta sexta-feira, 2, o primeiro da empresa argentina. A rodada de injeção de capital para acelerar o desenvolvimento de produtos – incluindo investimentos adicionais por trás da oferta omnichannel da Geopagos – foi liderada por Riverwood Capital e teve participação da Endeavor Catalyst.

Criada em 2013 na Argentina, a companhia oferece soluções de adquirência, gateway de pagamento e ferramentas de meios de pagamentos para mercados como México, Colômbia, Peru, América Central e Caribe, Uruguai e Argentina, mas começou suas operações apenas recentemente no Brasil.

Geopagos no Brasil

Os fundadores da Geopagos, da esquerda para direita: Fernando Tauscher; Raúl Oyarzun, Julián Lisenberg; Sebastián Núñez Castro (divulgação: assessoria)

“A estratégia de entrada no Brasil foi apostar em um produto que não tem no Brasil, o tap-to-phone. Mas chego com a maturidade de usar em dois países, Peru e Costa Rica (os dois usos de caso que a Visa cita)”, explica o country manager local, Anderson Vera, em conversa com Mobile Time. “Seremos o primeiro player a entregar uma solução white label para o mercado. As empresas que oferecem hoje fazem para sua própria base, como é o caso do Nubank e da Stone”, completou.

Inicialmente, o tap to phone chega funcionando com cartões Visa, Mastercard e Amex. Até o final do ano deve receber a certificação da ELO. Recém-adicionado ao mercado, o serviço da Geopagos está em conversas avançadas para ser adotado por varejistas e fintechs.

O executivo explicou que depois do tap to phone, a ideia é trazer os outros produtos de seu portfólio para o mercado brasileiro.

“O plano da Geopagos é vir para o Brasil com todo o seu stack de produtos e serviços tecnológicos. A partir do segundo semestre de 2023, queremos ter todos os produtos e serviços que rodam na América Latina no Brasil. Tap to phone é uma entrada, por uma via menos competitiva, um oceano azul. O primeiro desafio é entrar, o segundo é brigar por um espaço relevante. Traremos Smart POS, gateway, solução de liquidação de pagamento e chargeback”, disse. “Também temos solução O2O. A própria plataforma foi construída para abarcar esse cliente, uma vez que ela é capaz de gerenciar toda infraestrutura omnichannel. A transação pode começar no POS e terminar no e-commerce, e vice-versa”, concluiu.