Tal como a TIM, a Vivo também está realizando um processo de limpeza do seu portfólio de serviços de valor adicionado (SVAs). A operadora tem hoje 80 serviços white label, ou seja, que levam a sua marca, e 180 off-portal. A meta é reduzir para 60 white label e 120 off-portal até o fim do ano. Os atributos que estão sendo considerados na avaliação dos SVAs são: tempo de existência do serviço, tamanho da base de clientes e receita gerada.

O diretor de SVA e inovação da Vivo, Fernando Luciano, concorda com a ideia de adoção de um modelo de revenue share dinâmico para os parceiros de conteúdo, mas alerta que o cálculo não deve ser feito apenas pelo tempo de assinatura do serviço, mas também pelo engajamento do cliente.

Análise

As operadoras brasileiras estão entrando em uma nova fase de suas estratégias para o mercado de conteúdo móvel, na qual a proposta é valorizar mais o ciclo de vida do cliente enquanto assinante do serviço em vez de buscar novos usuários a qualquer custo. A TIM está fazendo o mesmo e promete reduzir de 317 para 200 SVAs o seu portfólio até o fim do ano, além de adotar o modelo de revenue share dinâmico com seus parceiros de conteúdo.