O Google lança o Android Things 1.0, sistema operacional que permite a criação e o gerenciamento de dispositivos de Internet das Coisas em larga escala. Trata-se de uma plataforma com hardware certificado, APIs avançadas do desenvolvedor e atualizações seguras de software que usam a infraestrutura de back-end do Google. O anúncio é uma prévia da Google I/O, conferência para desenvolvedores da empresa norte-americana, que acontece nesta terça-feira, 8.

Mais de 10 mil desenvolvedores testaram a plataforma e forneceram feedbacks para a criação do produto.
Um dos principais princípios do Android Things é alimentar dispositivos que permanecem seguros ao longo do tempo. Para isso, a empresa optou por fornecer atualizações de software oportunas via OTA (Over-The-Air). Correções de estabilidade e patches de segurança são suportados em plataformas de hardware de produção e as atualizações automáticas são ativadas para todos os dispositivos por padrão. Para cada versão de suporte de longo prazo, o Google oferecerá correções de estabilidade gratuitas e patches de segurança por três anos, com opções adicionais para suporte estendido. Mesmo depois que a janela oficial de suporte terminar, ainda será possível continuar o envio de atualizações de aplicativos para os dispositivos.

Entre os produtos que foram desenvolvidos com o Android Things estão os Smart Speakers da LG e iHome e Smart Displays da Lenovo, LG e JBL, além do Google Assistente e o Google Cast. Esses produtos estão chegando às prateleiras entre agora e o final do verão.