Com uma equipe formada por programadores, revisores, webdesigners, redatores web e analistas, o campus da Universidade Estácio de Sá, no bairro do Rio Comprido, no Rio de Janeiro, abriga há cerca de um ano o projeto Fábrica de Conhecimento, dedicado a formular, testar e implementar os aplicativos para dispositivos móveis com conteúdo didático. Segundo o diretor da Fábrica de Conhecimento, Roberto Paes, o grande desafio é aliar tecnologia e didática. “É um equívoco achar que tecnologia não precisa ser combinada com metodologia. Nosso conteúdo é criado com o auxílio dos professores da Estácio, com o foco na aprendizagem autônoma”, afirma.

Embora os aplicativos da Estácio tenham sido pensados inicialmente para atender as necessidades da sala de aula, Paes explica que essa condição foi superada e atualmente são produzidos apps úteis para o público geral, e não somente para os alunos da universidade. No entanto, aplicativos para a sala de aula também são desenvolvidos. É o caso do Legis Explorator, que auxilia estudantes da faculdade de Direito a terem acesso às leis, de forma atual e bastante simples.

Disponíveis gratuitamente para as plataformas Android, iOS e Windows Phone, muitos dos 60 apps já lançados são de uso geral. É o caso do Conversor de Unidades e do Quiz de Português, produto mais baixado, com cerca de 20 mil downloads. Os apps da Estácio totalizam, juntos, aproximadamente, 30 mil downloads. O número, na opinião de Paes, deve ter uma alta expressiva em 2013, quando serão lançados mais 15 aplicativos nas áreas de Educação, Comunicação e Artes, Saúde, Gestão e Negócios, Engenharia e Direito.