O Brainly, aplicativo de social learning, acumula mais de 100 mil usuários brasileiros. São estudantes dos ensinos fundamental, médio e universitário que se ajudam por meio da plataforma para estudar diversas disciplinas escolares. A ideia é que o aluno com dificuldades em química possa tirar suas dúvidas e ajudar outros usuários em uma matéria que ele saiba melhor e goste mais. Por dia, são cerca de 500 perguntas registradas.

O aplicativo para iOS e Android possui um sistema de pontos para encorajar a participação dos estudantes. Para ganhar pontos, o aluno precisa ajudar os outros usuários, não necessariamente na mesma disciplina. A ferramenta também exige que ele colabore com respostas para ser ajudado. Participantes com respostas claras e completas ganham pontos extras, e há rankings gerais, diários, semanais e mensais que classificam os melhores alunos.

Para filtrar as respostas enviadas e manter a qualidade da plataforma, algumas pessoas fazem um trabalho voluntário para verificar o conteúdo publicado, são os chamados ‘moderadores’. Eles são selecionados pela empresa, mas podem ser qualquer pessoa que queira ajudar, como professores ativos e aposentados, pais e alunos que se destacaram na ferramenta. Os próprios usuários podem denunciar conteúdos incorretos ou impróprios, que a seguir são deletados.

O Brainly nasceu como um portal online e foi criado por três amigos poloneses que se conheceram pela Internet e decidiram usar a tecnologia para promover a educação. “Os aplicativos foram criados para que os nossos usuários possam estudar em grupo no ônibus, na biblioteca, na praia, onde quer que estejam. Graças a eles, tirar as dúvidas e ajudar os outros se tornou ainda mais fácil e rápido. No app, é possível fazer perguntas, responder a dúvidas, adicionar fotos às perguntas e filtrá-las por matérias e grau de escolaridade”, diz Anna Skwarek, especialista de mercado estrangeiro do Brainly.

No mundo, o portal é usado por 12 milhões de pessoas por mês em 19 países, e a empresa planeja expandi-lo para alunos da Ásia e da África. Nos outros mercados, a ferramenta tem nomes diferentes de acordo com o idioma.”Queremos chegar a todas as crianças do mundo para que elas tenham acesso livre à troca de conhecimento e aprendizagem”, almeja Skwarek.

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