O número de novos códigos maliciosos (malwares) móveis quase triplicou, passando de 295,5 mil para 884,7 mil, entre 2014 e 2015, informa o Kaspersky Lab. Dentre essas aplicações, a variedade de ransomware (sequestro de dispositivos) cresceu quase cinco vezes no período, de 18,8 mil para 94,3 mil.

Através de seu relatório Mobile Viruslogy, a empresa revela que a proporção de pessoas afetadas por ransomware subiu de 1,1% para 3,8% sobre o total de infectados com algum malware. Com ataques do gênero em mais de 156 países, os hackers pedem de US$ 12 a US$ 100 para liberar o aparelho. Alemanha, Rússia e Cazaquistão foram os países mais afetados e os aplicativos mais usados foram: Trojan-Ransom.AndroidOS.Small e Trojan-Ransom.AndroidOS.Small.o, com o agente nocivo Small.o como maior disseminação em handsets.

Embora o número de novos cavalos de troia (trojans) móveis visando atacar informações de Internet Banking tenha sido reduzido de 16,5 mil para 7 mil no último ano, a companhia de segurança alerta que os mecanismos de ataque estão mudando para Mobile Banking. Mais avançados, eles podem atacar usuários de dezenas de bancos e serviços, como o trojan Acecard.

Ainda chama a atenção, o uso da publicidade invasiva em quase metade dos 20 principais trojans. No começo do ano, a empresa indicou que os aplicativos de phising também são ameaças persistentes aos usuários em 2016.