A receita de dados e serviços de valor adicionado (SVAs) da Vivo no terceiro trimestre deste ano foi de R$ 1,21 bilhão, o que representa um crescimento de 43,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, a melhora no desempenho se deve principalmente ao aumento de 115% na base de usuários com terminais 3G e à maior utilização de mensagens de texto (SMS). A receita de dados e SVAs respondeu por 23,4% da receita líquida de serviços móveis entre julho e setembro, que foi de R$ 5,15 bilhões.

A Vivo divide o segmento de dados e SVAs em três áreas: mensagens entre usuários (P2P), Internet e outros SVAs (ringtones, músicas, conteúdo em SMS etc). A receita com Internet representa praticamente metade do total: foram R$ 606 milhões no terceiro trimestre, o que significa um aumento de 32,6% em um ano. O faturamento com SMS entre usuários, por sua vez, cresceu 27,2% no mesmo intervalo, passando de R$ 285,6 milhões para R$ 363,4 milhões. A receita com outros SVAs, por fim, foi de R$ 237 milhões, o que corresponde a um aumento de 136,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa atribui esse forte crescimento a promoções massivas de interatividade e a novos serviços de SVA relacionados a finanças e aplicativos móveis.

ARPU

Enquanto a receita média mensal por usuário (ARPU, na sigla em inglês) da Vivo com voz caiu 1% em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, baixando de R$ 20,3 para R$ 20,1, o ARPU de dados e SVAs cresceu 24,5%, subindo de R$ 4,9 para R$ 6,1. É importante destacar que essa conta divide o gasto mensal com dados por todos os usuários, tanto pós quanto pré-pagos. Obviamente, ainda há muitos pré-pagos que não usam serviços de dados.

A Vivo encerrou o mês de setembro com 67,04 milhões de assinantes, sendo 51,68 milhões pré-pagos e 15,36 milhões, pós-pagos. Em 12 meses, a base pré-paga cresceu 13,2% e a pós-paga, 27,2%.