Ter um site responsivo para vender através do smartphone é um bom começo para novos entrantes do comércio eletrônico. Porém, a partir de um determinado volume de vendas, é melhor adotar um site móvel, ou seja, desenvolvido especialmente para smartphones. É o que recomenda Pablo Ribeiro, fundador da agência M3, especializada na criação de sites de e-commerce.

“Nossos maiores clientes já migraram para site móvel separado. Esperamos chegar a R$ 1 milhão de receita mensal para sugerirmos a separação”, relata o executivo.

Além da interface ser melhor para visualização na tela de um smartphone, o tempo de carregamento é mais rápido, o que reflete em vendas, explica Ribeiro. Ele cita como exemplo a Farma22, uma farmácia online que é sua cliente: o tempo de carregamento do seu site era de 14 segundos no celular na versão responsiva e baixou para algo entre 6 e 7 segundos com a versão móvel.

Pablo Ribeiro: “Nossos maiores clientes já migraram para site móvel separado”

Ribeiro não recomenda o desenvolvimento de apps de m-commerce a não ser que a marca seja forte junto aos consumidores. Criar e manter um app custa mais caro que um site, além do risco constante de desinstalação em razão do pouco espaço em smartphones de entrada. “Quando a marca não é forte, não tem porque o usuário ter o app”, comenta.

A M3 nasceu em 2014 em Nova Friburgo/RJ com e-commerces de moda íntima. Hoje, tem escritório em São Paulo e recentemente entrou no mercado argentino por meio de acordo com um parceiro local. A companhia oferece o desenvolvimento do layout do site, o treinamento no uso da plataforma de vendas  e também consultoria em e-commerce. Ela tem atualmente 55 clientes. 80% do tráfego deles provêm de dispositivos móveis, assim como entre 40% e 50% das vendas.