Até 2021, o Moovit (Android, iOS) pretende oferecer informações sobre rotas de transporte público em todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes. São cerca de 400 cidades ao todo. O aplicativo já está perto de atingir essa marca, pois atua em aproximadamente 360 cidades no País. Em muitas delas, o conteúdo é gerado e editado pelos próprios usuários, que trabalham de forma voluntária para melhorar o Moovit, explica o country manager da empresa no Brasil, Pedro Palhares, em conversa com Mobile Time.

No mundo, o Moovit está presente em mais de 3 mil cidades espalhadas por 98 países e em 45 línguas. A empresa confirma que o Brasil é o seu maior mercado em número de usuários, mas não informa o tamanho da sua base de MAUs.

Monetização

Enquanto segue sua expansão, o Moovit procura também meios de gerar receita no País. O app oferece para governos e empresas de transportes três produtos: 1) Moovit Urban Mobility Analytics (Muma), uma matriz de origem e destino mostrando o deslocamento dos cidadãos nos diversos modais de transporte, o que ajuda no planejamento do transporte público, ferramenta que hoje é usada em cidades como Madri, Roma, Detroit e Florença; 2) TimePro, uma solução em smartphones Android de condutores para que os gestores de transporte público e os cidadãos possam acompanhar em tempo real o deslocamento dos veículos; 3) ToD, uma solução para a criação sob demanda de linhas para microônibus e vans, que passam a aparecer como opção para os passageiros que buscam rotas dentro do Moovit.

O app também pode integrar meios de pagamento para a compra de passagens, o que já acontece, por exemplo, na cidade de Little Rock, nos EUA. No Brasil, há uma negociação em curso com uma grande empresa de bilhetagem de transporte público.

Além disso, o Moovit recebe uma pequena comissão por leads gerados para apps de carona, como Uber e Lyft, aos quais está integrado. Essa monetização já acontece no Brasil, por exemplo.