A Bemobi termina o primeiro trimestre de 2022 com um lucro líquido de R$ 22,5 milhões, um aumento de 75% contra R$ 12,5 milhões de um ano antes. A receita líquida mais que dobrou (116%), de R$ 62 milhões para R$ 135 milhões. E o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu de R$ 24 milhões no primeiro trimestre de 2021 para R$ 42 milhões um ano depois.

O movimento acontece pelo fato de ser o primeiro trimestre completo com a entrada da M4U e da Tiaxa em sua operação, que trouxeram incrementos nas receitas da empresa nas verticais de microfinanças, pagamento e de plataforma como serviço (PaaS).

Antes das aquisições das duas companhias, a receita da Bemobi era 73% concentrada em assinaturas, seguida por 20% em PaaS, 4% em microfinanças e 2,5% em pagamentos. Agora, a divisão ficou da seguinte forma:

  • 34% assinatura;
  • 32% pagamentos;
  • 22% PaaS;
  • 12% microfinanças.

Ou seja, a companhia amplia seu mix com aproximadamente dois terços das receitas da companhia concentradas fora da vertical de assinatura.

Neste novo cenário, a Bemobi teve os seguintes resultados operacionais:

  • R$ 1,5 bilhão em volume de pagamentos digitais, 11 vezes superior na comparação com o ano anterior, principalmente em recarga digital e pagamentos;
  • 73 milhões de transações de microfinanças, mais que o dobro (107%) na comparação ano a ano, inclusive com adiamento de saldo de voz, dados e scoring;
  • 35 milhões de assinantes pagas em apps e serviços de comunicação, alta de 8%;
  • 17 clientes na vertical PaaS, 12 a mais que no primeiro trimestre de 2021.

Ao todo, a Bemobi terminou o período com 98 parceiros comerciais e presença em 44 países.

Vale dizer, a companhia segue com apetite no mercado e tem um caixa de R$ 526 milhões para fazer mais aquisições.