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O CTO e CPO da XP, Bruno Guarnieri, não vê uma solução tecnológica 100% pronta para o open banking. Durante coletiva com a imprensa para discutir o papel da instituição no sistema financeiro aberto, o executivo afirmou que observa empresas para adquirir no mercado, mas não será algo direcionado à nova regulação.

“Não vemos um ‘plug and play’ de open banking no mercado. Esse ecossistema é algo muito novo, não sabemos o potencial efetivo disso. Não existe nada que vamos adquirir para plugar e resolver os problemas”, afirmou o CTO. “O open banking é algo que carece de evolução, para tentarmos entender a penetração e as dificuldades dos clientes”, comentou.

Embora a companhia tenha feito 22 aquisições nos últimos 18 meses, Guarnieri disse que estão focados em construir a estrutura interna. E seguem como mantra “tudo o que é core business fazemos dentro de casa, o que não é, nós fazemos parcerias”, algo compartilhado por Thiago Maffra, CEO da companhia em conversa recente com o Mobile Time.

Parcerias

A segunda fase do open banking começa nesta quinta-feira, 15, mas a XP não participará dela inicialmente, pois ainda está decidindo como fazê-lo, possivelmente por meio de parceria. De acordo com Leonardo Medeiros, head de open banking da fintech, entre os parceiros com os quais conversam estão consultorias e empresas de tecnologia em “quesitos avançados” para “acelerar a adequação tecnológica e potencializar casos de uso” de seu consumidor.

Entre esses parceiros estão companhias do exterior. De acordo com o head da XP, há apetite para participantes estrangeiros entrarem no open banking nacional com soluções tropicalizadas, ou seja, adaptadas ao País. Igualmente, as empresas do mercado financeiro brasileiro olham para essas tecnologias estrangeiras como uma alternativa.

O executivo explicou que a regulação permite a entrada desses players, desde que estejam adaptados às regras do regulador local.