A operadora mineira Algar Telecom registrou crescimento em receita e lucro no primeiro trimestre. Segundo balanço financeiro divulgado nesta segunda-feira, 14, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o aumento foi garantido pelos avanços nas bandas largas fixa e móvel.

A receita líquida da Algar no trimestre foi de R$ 706,6 milhões, um aumento de 8,1% comparado ao mesmo período do ano passado. A receita operacional bruta foi de R$ 913 milhões, avanço de 6,7%. Dentro desse montante, a receita da área de telecom foi de R$ 666,2 milhões, aumento de 6,6%. O segmento para consumidor foi de R$ 297,6 milhões (crescimento de 4,5%), enquanto o para empresas foi R$ 376,7 milhões (aumento de 8,2%).

Em telecom para o consumidor final, a banda larga fixa foi cresceu 14,3% e somou R$ 88,1 milhões no trimestre. A receita de voz fixa cresceu também (6,9%) e totalizou R$ 68 milhões. A TV por assinatura obteve 1,3% de aumento e encerrou o período com R$ 31,1 milhões. Já a banda larga móvel avançou 12,3% (total de R$ 41,2 milhões), enquanto a voz móvel caiu 20,5% e somou R$ 53,5 milhões. Outros serviços não especificados cresceram 67% e totalizaram R$ 15,7 milhões.

A receita de BPO e gestão de TI aumentou 6,9% e somou R$ 246,8 milhões nos primeiros três meses do ano. Os dados representaram R$ 299,9 milhões da receita total B2B, um aumento de 17,1%. Porém, houve queda em voz (6,5%) e outros serviços (29,5%), que totalizaram R$ 48,9 milhões e R$ 27,9 milhões, respectivamente.

Com crescimento de 23,7%, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) totalizou R$ 210,6 milhões no trimestre. A margem EBTIDA avançou 3,8 pontos percentuais e ficou em 29,8%. O lucro líquido da companhia mineira foi de R$ 56,1 milhões, um aumento de 68,5% comparado com igual período do ano anterior.

Operacional

A companhia encerrou o trimestre com 98,3 mil acessos B2B, avanço de 12,3%. Para o consumidor final, a empresa ficou com 2,283 milhões de unidades geradoras de receita, avanço de 1,4%. Dessas, 450 mil foram de banda larga fixa, um crescimento de 9,5%. E dentro desse tipo de conexão, metade (225 mil) eram de velocidades acima de 10 Mbps ,um crescimento de 31,6%.

A telefonia fixa encerrou março com 541 mil UGRs, avancó de 2,2%. A TV por assinatura tinha 90 mil contratos, um crescimento de 1,2%.

A telefonia móvel caiu 1,7% e ficou em 1,201 milhão de contratos. Desses, 887 mil eram pré-pagos (queda de 5,3%) e 315 mil de pós (aumento de 9,9%). A receita média por usuário (ARPU) móvel foi de R$ 21,60.