Estudo da Gemalto aponta que 48% das empresas no mundo enfrentam dificuldades em detectar a ocorrência de alguma violação em seus dispositivos IoT. As empresas pedem a intervenção do governo. Dos 950 tomadores de decisão de TI e negócios do mundo inteiro entrevistados, 79% solicitam diretrizes mais robustas para a segurança da IoT, e 59% buscam esclarecer quem é o responsável por proteger este ambiente. Já 95% das empresas acreditam que deve haver regulamentações uniformes locais e 95% esperam que os dispositivos de Internet das Coisas sejam controlados por regulamentações de segurança.

As empresas pedem intervenção governamental por conta dos desafios que percebem na segurança de dispositivos conectados e serviços de Internet das Coisas. Isto é mencionado quando a Gemalto analisa a privacidade de dados (38%) e coleta de grandes volumes de dados (34%). Proteger uma quantidade cada vez maior de dados está se tornando um problema, com apenas três em cada cinco (59%) dos usuários de IoT ou empresas que investem no setor admitindo que criptografam todos os seus dados.

Clientes

Do outro lado do balcão, os clientes acreditam que a segurança precisa melhorar (62%). Entre as principais áreas de preocupação, 54% temem a falta de privacidade nos dispositivos conectados. Já 51% deles preocupam-se com o acesso de pessoas não autorizadas, como os hackers que controlam dispositivos, e a falta de controle sobre dados pessoais (50%).

Blockchain

A indústria adotou o blockchain como meio de defesa. Sua adoção dobrou de 9% para 19% nos últimos 12 meses. Entre os entrevistados, 23% acreditam que a tecnologia seria a solução ideal para proteger os dispositivos IoT. A força do blockchain é ressaltada quando 91% das empresas que não usam a tecnologia ainda consideram seu uso futuramente.

Criptografia

As empresas já começam a se servir da criptografia de dados para se proteger de possíveis ataques de criminosos. Das empresas entrevistadas, 71% usam do recurso. No entanto, a maioria, 66%, ainda utiliza a proteção por senha. Já a autenticação de dois fatores é usada por 38%.