O Mais Preço é um site de pesquisa de compras de medicamentos que ajuda o consumidor a encontrar as melhores ofertas e que agora ganha aplicativo com versão para iPhone e Android. Lançado há pouco mais de três meses, o app vem tendo boa acolhida pelo público, com taxa de rejeição de menos de 15%, levando a empresa a acreditar que, até o fim de 2012, o serviço móvel possa chegar aos 25 mil usuários.

Trata-se de um app gratuito e cujo uso é simples: o usuário digita o nome do medicamento ou faz a opção de busca por código de barra (tirando a foto com a câmera do celular). Quando faz a pesquisa, o app traz todas as ofertas relacionadas ao produto pesquisado, havendo a possibilidade de escolher a modalidade desejada do remédio (por exemplo, na caso de um Tylenol, pode-se discriminar a busca por caixas de 30 comprimidos, 60 comprimidos ou gotas). Então, o usuário é levado a uma página que separa as lojas por preço ou por proximidade, podendo o usuário escolher se deseja a oferta mais barata ou a mais próxima, que vai levar menos tempo para chegar em sua casa.

Hoje, todas as principais farmácias que têm website estão no banco de dados da empresa. Um detalhe interessante é que todas as empresas que fazem parte do projeto têm abrangência nacional, isto é, entregam em todo o Brasil. Além disso, todas as participantes têm que estar cadastradas na Anvisa e ter um CNPJ válido.

Segundo o diretor Fabiano Martins, trata-se de uma parceria, em que as lojas mandam diariamente um boletim com os preços e as novas ofertas de medicamento, e a empresa faz o processo de organização dessas informações, agrupando as ofertas de modo a torná-las mais simples para o consumidor. Hoje, o app tem uma base de 16 mil medicamentos, e agora está indo para a parte de perfumaria (cosméticos, shampoos).

Em relação a modelo de negócio, trabalha-se com a possibilidade de as farmácias botarem banners no app, com a empresa ganhando por clique em cima dos banners. Como contrapartida, é fornecido um relatório com informações estatísticas sobre os medicamentos mais vendidos e outras informações comerciais. Outra fonte de renda da empresa são os cliques em cima das ofertas anunciadas no app.

Segundo Martins, a taxa de conversão do app é grande: por ser um serviço essencial, a pessoa faz uso dele quando está na iminência de uma compra. Ou, mesmo quando o consumidor opta por não fazer a compra online, ele pode utilizar a ferramenta como meio de pesquisa de ofertas, o que ajuda a escolher a loja física à qual irá para adquirir seu remédio.

O serviço teve origem no website da Mais Preço, que tem hoje uma base de 250 mil visitantes únicos por ano. A versão para iOS foi lançada há três meses, e a para Android, há menos de um mês, motivo pelo qual ainda não há dados de acesso consolidados. A expectativa da empresa, contudo, é de que, até o fim do ano, pelo menos 10% dos acessos ao serviço (isso é, 25 mil) sejam feitos via apps móveis. Para conseguir isso, a empresa planeja o lançamento de novas funcionalidades para o app, como ofertas direcionadas segundo a localização do usuário, ou, no caso de medicamentos de uso contínuo, alertas para quando a caixa do remédio comprado estiver acabando.